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Artes

Nos dias 19 e 20, as luzes vão estar acesas e voltadas à velha rodoviária

Paula Maciulevicius | 03/07/2013 07:09
Na tentativa de quebrar o padrão instalado na região, o Luz na Rodô, vai iluminar o terminal de arte e cultura. (Foto: Cleber Gellio)
Na tentativa de quebrar o padrão instalado na região, o Luz na Rodô, vai iluminar o terminal de arte e cultura. (Foto: Cleber Gellio)

Acender para a estrutura e oportunidade. Apagar o preconceito e estigma criado em torno da ‘velha’ rodoviária. O ligar dos holofotes para o Centro Comercial do Oeste será feito nos dias 19 e 20 deste mês, impulsionado pela energia do projeto Luz na Rodô.

A eletricidade que vai conduzir o acender é movido à arte, dança, música, teatro, cinema, moda e fotografia. Exposição do trabalho de pelo menos 60 artistas que vão se doar à causa: de chamar atenção e atrair o público para um espaço que está de braços abertos para receber cultura.

Há dois anos que uma das proprietárias está engajada em fazer a ‘velha’ rodoviária vingar. Heloísa Cury viu com a transferência dos ônibus, estabelecimentos fecharem as portas e o lugar continuar com a fama desmerecida.

“As pessoas passam e só imaginam sujeira. É feio por fora, mas nada que com uma pintura não possa ficar novinho. Isso de ladrão, de ser mal frequentado, todo esse pessoal foi embora”, manifesta.

Na tentativa de quebrar o padrão instalado na região, o Luz na Rodô, vai iluminar o terminal com a intenção de trazer o público de volta. “Queremos dar vida para esse prédio e fomos captar com os artistas, para que juntamente com a população, entenda que são 25 mil metros quadrados onde não existe mais bandidagem. É uma estrutura toda pronta que Campo Grande precisa ver sem preconceito”, enfatiza.

A eletricidade que vai conduzir o acender é movido à arte, dança, música, teatro, cinema, moda e fotografia, com exposição do trabalho de pelo menos 60 artistas.
A eletricidade que vai conduzir o acender é movido à arte, dança, música, teatro, cinema, moda e fotografia, com exposição do trabalho de pelo menos 60 artistas.

Programação - A parte teatral vai contar com a diretora de teatro Beth Terras e Leandro Faria. De graça, artistas vão trazer o próprio trabalho. Em moda, haverá desfile com as grifes de Campo Grande, até para que o comércio veja o que é feito e produzido na terra. Nomes daqui que têm dado nova cara às tendências: Fabio Maurício, Lauren Cury e produções de Capela, Maria D Q, Boli, Touche Camiseteria, Luana Held, Zara Flor, Espaço Alice, Fran Zamorra, Bibi, Pam Mag e Adriana Turbino.

A claridade ao evento também virá de live paint, artesanato, tatuagens e fotografia. A exposição vem com imagens de Paulo Fotomania, Carlota, Beto Bonfim, Thiago Queveno, Fernando Antunes, Junior, Aline Monteiro e Kivia.

Em música, rock, blues, reggae, MPB, regional e samba, nas vozes de Celso Petit, Nuno Baez, Gideão Dias, Solo Solar, Melanina Sound Club, Hourse Society, Noradrenalina, Alien Sputinik, Link Off e Eter Luminifero, Banda Out Of Mind, Space Dog, Sampri, Mr. Willie, Whisky de Segunda, As meninas, Canaroots, Aristocats e Pedro Espíndola e banda.

“Os artistas vão chegar com a alma e vamos mostrar que o problema não é do prédio. É um problema social, que a gente vai mudar se conseguir dar vida e luz”, finaliza Heloísa.

Para acender a luz e ascender a rodoviária, a ideia inicial era de colocar holofotes em pontos pela fachada do prédio, na rua Dom Aquino. O plano ainda não foi definido e segue aberto para quem quiser contribuir para iluminação do projeto.

O Luz na Rodô está no Facebook, na Fan Page: https://www.facebook.com/luznarodo?fref=ts.

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