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Artes

Com produtor famoso, banda Brazo lança clipe com tom político

Anny Malagolinni | 13/09/2012 11:29
Brazo, em um dia de show em escola particular de Campo Grande.
Brazo, em um dia de show em escola particular de Campo Grande.

Na carcaça de uma obra que primeiro serviria de rodoviária e agora será Centro de Belas Artes, um clipe bem editado, com música que fala de Educação, apresenta uma banda nova, mas com apoios que podem levar o grupo longe.

A “Brazo” tem Ryan Alcova no vocal, Mateus Melo na guitarra, Thiago Souto no baixo e Tauan Binato na bateria. O mais velho tem 19 anos, os outros completaram 18, e apesar de tão novos já buscam um trabalho autoral.

Já são 12 canções escritas por Ryan, Tauan e Mateus, amigos de escola, como a maioria das bandas de rock formadas por aí.

Mas “a coisa começou a ficar séria” com menos idade ainda. Aos 16, eles já gravavam CD demo para levar a São Paulo na batalha por algum investidor.

Sem nenhum sim e de volta a Campo Grande, após 10 dias Ryan recebeu a ligação do produtor do Charlie Brown JR., Tadeu Patolla, com a proposta que todos esperavam. “Ele gostou do som da banda e logo propôs que começasse uma parceria”, conta o vocalista.

O pai do Ryan é o empresário e trabalha ativamente com a banda, acredita no talento dos garotos. “Meu pai faz os corre com a gente”, diz o músico.

O trabalho ficou mais profissional, mas só no final deste mês a Brazo vai conseguir lançar o primeiro CD. O vídeo da música "Como Será Amanhã", publicado no dia 4 de setembro no Youtube, teve quase 6 mil acessos, o que para os meninos já é uma consagração.

O clipe havia sido gravado antes, mas com qualidade muito inferior. A produtora “Peixada”, que assina videoclipes de bandas maiores, foi contratada para refazer a ideia original dos garotos e o resultado é um clipe de batida pesada e letra com tom político.

Ryan conta que o sonho de todos os integrantes é viver de música, por isso se dedicam integramente a isso, com shows até em escolas de Campo Grande.

Mas o sucesso não é o foco principal, garante. “Queremos levar o nome do Estado para fora e desmistificar que aqui só tem sertanejo. Assim como as bandas Skank e Jota Quest, queremos trabalhar por todo o Brasil, levando Mato Grosso do Sul assim como essas bandas levam o nome de Minas Gerais”.

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