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Comportamento

Tatuador escolhe a mãe para imprimir no pulso a linha que agora une toda família

Thailla Torres | 13/05/2016 06:10
Nos pulsos, a linha da vida que começou pelos pais e deve chegar a tantas gerações. (Foto: Arquivo Pessoal)
Nos pulsos, a linha da vida que começou pelos pais e deve chegar a tantas gerações. (Foto: Arquivo Pessoal)

O domingo do Dias das Mães ficou marcado para sempre no corpo de Vânia Reche Verardino Silvestre, de 44 anos. O que era para ser um encontro em família, teve uma surpresa maior. O filho, tatuador há 10 anos, revelou a mãe que naquela manhã era ela quem iria fazer a tatuagem nele.

A vontade de simbolizar a união de Vânia e os três filhos, é antiga. “Eu sempre quis fazer algo de todos nós, juntos. Mas gostaria de algo diferente e original. Por isso, pensei na árvore genealógica e a linha da vida”, explica a mãe.

Por fim, o desenho escolhido foi uma linha vermelha e, em cada ponta, a mão que segura o fio. É a linha da vida em cada pulso dos 5 membros da família, que pode ser complementada assim que forem surgindo as novas gerações. 

No Snapchat, o filho brinca que está com medo, mas admira a perfeição do traço da mãe. (Foto: Arquivo Pessoal)
No Snapchat, o filho brinca que está com medo, mas admira a perfeição do traço da mãe. (Foto: Arquivo Pessoal)

“O Kallel já tem uma filha e ele pode também dar uma continuidade, na verdade essa é a intenção, a tatuagem nada mais é do que a linha da vida que nunca tem fim”, explica a mãe ao falar do tatuador Kallel Henrique.

Sempre apoiando o trabalho do filho, ela se orgulha do talento que surgiu ainda na infância. “Ele sempre teve o dom para desenhos e rabiscos. Mas a gente descobriu o interesse dele pela tatuagem quando eu e o pai o levamos a um estúdio, quando ele tinha 13 anos”, lembra.

A descoberta do menino ocorreu em um dia especial para os pais. Há 10 anos, o filho acompanhou o momento em que Vânia e o marido tatuaram rosas para celebrar o amor entre os dois. 

Na estreia com a máquina e as agulhas, Vânia tatuou apenas o pulso de Kallel, que depois reproduziu o desenho nos irmãos e no pai. Ela jura que não sentiu medo e aproveitou ao máximo os minutos como uma tatuadora. Nem poderia ser diferente, justifica, diante do significado daquele domingo para os filhos. “Foi um momento único e eu fiquei muito feliz. Ele fez uma surpresa e por isso eu arrisquei”.

Para Kallel, a mãe o surpreendeu pela delicadeza e perfeição no traço. “Para mim não importava se o traço seria perfeito ou legal. Eu só pensei que não haveria nada melhor do que a minha mãe me tatuar no dia dela. E simplesmente, ela me surpreendeu.Ela fez um traço perfeito e logo pensei, deve ser dela que eu puxei”, brinca.

Kallel com o pai, irmãos e mãe Vânia, prontos para eternizar a união.
Kallel com o pai, irmãos e mãe Vânia, prontos para eternizar a união.
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