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Comportamento

"Mijões", barulho e lixo incomodam vizinhos de barracões de escolas

Elverson Cardozo e Jeozadaque Garcia | 14/02/2012 21:57
Nem a linha férrea escapa dos "mijões". (Foto: João Garrigó)
Nem a linha férrea escapa dos "mijões". (Foto: João Garrigó)

É só chegar a época de carnaval que a história se repete. Reclamações sobre os mijões durante a folia. Em Campo Grande a situação já causa transtornos a vizinhos de barracões de escolas de samba. O “ensaio” dos “mijões” começa antes mesmo da agremiação entrar na avenida. Além disso, o barulho, que para muitos é diversão, também incomoda alguns moradores.

Moradora da Vila Carvalho há 11 anos, uma professora que pediu para não ser identificada, afirmou que a situação, além de desagradável, incomoda. A lateral da casa onde mora, contou, vira o “banheiro” dos foliões.

“Depois da meia-noite acaba o barulho, mas o pessoal ainda fica na muvuca”, afirmou.

Para o oficial de justiça aposentando, Eurides Farias, que mora na mesma quadra, o barulho não incomoda. “Eu até participo da festa às vezes”, disse. O problema é a falta de educação de alguns membros que não usam o banheiro da agremiação.

Aposentando conta que já chegou a correr atrás de "mijões" que insistem em urinar na parede ao lado de sua casa. (Foto: João Garrigó)
Aposentando conta que já chegou a correr atrás de "mijões" que insistem em urinar na parede ao lado de sua casa. (Foto: João Garrigó)

A parede ao lado da casa do aposentado também já foi palco dos “mijões”. “Teve um dia que eu tive que correr atrás de um deles durante a madrugada”, contou.

No bairro São Francisco, onde está instalado o barracão da Igrejinha, o problema se repete. Guiomar Almeida, moradora do bairro há 13 anos, afirma que a situação é constrangedora.

A vendedora de seguros relata que já flagrou homens e mulheres urinando no trilho que passa em frente a sua casa. “Isso é uma falta de respeito, tenho crianças em casa”, finalizou.

Outras reclamações – Fora o problema com os “mijões”, moradores também reclamam do som alto, de brigas, acidente envolvendo motoristas embriagados e até de cenas indevidas que são obrigados a presenciar.

O autônomo Evandro Arantes, que também mora no bairro São Francisco, já flagrou casais praticando sexo no meio da rua.

Rua fica "forrada" de garrafas de cervejas e copos dercartáveis. (Foto: Oswaldo Benites Junior)
Rua fica "forrada" de garrafas de cervejas e copos dercartáveis. (Foto: Oswaldo Benites Junior)

Inconformado com a falta de educação e bom senso, Oswaldo Benites Júnior, leitor do Campo Grande News, flagrou uma cena que já virou rotina nas proximidades da escola de samba Igrejinha: A rua “forrada” por garrafas de bebidas alcoólicas e copos descartáveis, depois dos ensaios da agremiação.

O registro foi feito no domingo (11) e nesta segunda-feira (12). Segundo o leitor, os freqüentadores fazem do local um “descarte de lixo”.

“É um incômodo ver pessoas desprovidas de educação e respeito fazer da porta da nossa casa depósito de lixo e banheiro público”, disse Oswaldo, que pede providências.

Além da sujeira, outra situação denunciada foi o som alto. Para o leitor, a entidade não respeita algumas regras de convivência em sociedade. “O barulho após às 22h é frequente”, afirma.

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