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Diversão

Circo Maximus monta picadeiro em estacionamento de shopping e fica até novembro

Lucas Arruda | 03/10/2015 07:12
Globo da morte, malabaristas, trapezistas e contorcionista são destaques do circo (Foto: Gerson Walber)
Globo da morte, malabaristas, trapezistas e contorcionista são destaques do circo (Foto: Gerson Walber)

Por seis semanas, o estacionamento do Shopping Campo Grande ganha a magia do picadeiro. O Maximus, circo de Maringá, chega garantindo ter artistas renomados, que já integraram, inclusive, o Cirque du Soleil, o mais famoso do mundo.

A essência e a tradição circense estão preservadas no circo que existe desde o início dos anos 90. Criado pela família Ben Hur Vieira, já está na terceira geração. “Algumas pessoas com mais idade que assistem o espetáculo sentem até o cheiro da serragem, apesar de não ter. É porque o espetáculo as fazem lembrar do espetáculo que assistiram quando eram pequenos”, afirma Duda Lopes, gerente executivo de marketing do circo.

Embaixo da lona cabem 950 pessoas. Os telespectadores terão a oportunidade de assistir à atrações clássicas, como o globo da morte, que é considerado o carro-chefe de toda a produção. Também poderão ver um número com malabaristas que se apresentaram por seis anos no Cirque de Soleil e os irmãos Moura, trapezistas que ganharam prêmios no Brasil e até fora do País.

Também há uma contorcionista que chama bastante atenção. Com o biotipo diferente do que estamos acostumados a ver, geralmente uma mulher esguia e pequena, a que faz o número no Maximus mede 1,75m e tem um corpo cheio de curvas.

“Ela é enorme para essa função, mas mesmo assim faz um número incrível e lindo”, garante Duda.

Mesmo mantendo o que há de mais antigo no circo, o show tem efeitos tecnológicos. Muitas luzes são utilizadas durante os números. “Antes era só uma luz verde ou vermelha que iluminava toda a apresentação. Agora temos todo um aparato que deixa a experiência ainda melhor”, destaca.

Só a montagem e desmontagem de todo o picadeiro mobiliza mais de uma centena de pessoas. São 120 homens para colocar a lona de pé. Para o circo rodar pelo País são utilizadas 30 carretas e cerca de 40 artistas fazem parte da atração.

O público de hoje é diferente do que ia assistir antigamente. Duda acredita que a falta dos jovens, que antigamente eram os que mais curtiam as apresentações circenses, se deve ao tempo que passam na frente do computador.

“Antes os adolescentes gostavam muito do circo, agora eles vêm quando os pais os ‘arrastam’. Ás vezes até vemos mais adultos do que eles”, enumera.

No dia 12 de outubro, em comemoração ao Dia das Crianças, o ator e artista circense Marcos Frota fará uma participação no espetáculo. Ele é considerado um grande parceiro do Maximus e conhecido como um dos maiores incentivadores da arte circense no Brasil.

Os ingressos para a atração custa R$ 40 e R$ 20 para crianças de 3 a 12 anos. Para crianças de zero a dois anos a entrada é gratuita.

As sessões acontecem de segunda a sexta-feira às 20 horas. No sábado e domingo são três sessões, a primeira às 16 horas, a segunda às 18 horas e a última às 20 horas. O espetáculo tem duração de aproximadamente duas horas.

Parte da trupe do Maximus. (Foto: Divulgação)
Parte da trupe do Maximus. (Foto: Divulgação)
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