Linguiça com Pequi e Porcão são novas especialidades de pastéis do Mercadão
Nas lanchonetes do Mercado Municipal de Campo Grande o pastel é, sem duvida, a estrela principal, seja pelo tamanho ou pela variedade de sabores. Por isso, vira e mexe, o Lado B aparece por lá para atualizar o cardápio e, desta vez, encontramos invenções pra lá de sul-mato-grossense.
A inovação e a criatividade na hora de criar novos sabores impressionam. Agora, por exemplo, a lanchonete Tokio Dome testa um sabor bem regional, Linguiça com Pequi. Foi deles a inovação com recheio de carne de jacaré no passado, que se destaca como o mais diferente, ao preço de R$ 23,00. A lanchonete já foi até indicada em premiação nacional, pelo Pastel Pantaneito, recheado com carne seca e banana da terra.
Na Pit Stop, um dos mais pedidos é o pastel de Pizza de Tilápia, a base do file do peixe e vendido a R$ 8,00. Para os mais famintos, o “Porcão” é a versão “super” dos pastéis e mede 30 centímetros. O salgado é recheado com filetes de porco, molho barbecue, presunto, queijo e custa R$ 12,00.
Já na lanchonete Ki Parada, o recheio da vez é o “Mojica de Pintado”, prato cuiabano feito da mistura do file de peixe, mandioca e molho vermelho, por R$ 10,00. “É o nosso recheio mais curioso”, diz o gerente da lanchonete, Jeferson Kanashiro, 32 anos.
No quesito exótico, a Pastelaria do Milton criou o recheio de carne de avestruz com queijo, vendido por R$ 12,00.
De vento - O Mercadão também institucionalizou o Pastel de Vento, para quem quer aquela massa crocante, pagando apenas R$ 2,50.
Na Lanchonete Tokio Dome, a produção do pastel sem nada de recheio começou há treze anos, graças a um cliente que até hoje é frequentador do estabelecimento. “Eu notei que sempre que ele vinha à lanchonete, jogava o recheio fora. Foi quando perguntei a ele se não queria um pastel só de massa, frito na hora”, conta Marco Antônio Arakaki, dono da lanchonete.
Desde então, a opção entrou para o cardápio, mas quase não tem saída junto aos mais de 150 pastéis vendidos por dia na lanchonete.
“Nunca experimentei, mas também deve ser gostoso porque a massa do pastel daqui é muito boa”, comenta a promotora de vendas Sheila Brito de Moraes, 35 anos. A lanchonete é parada obrigatória para ela, o marido e os filhos de 9 e 8 anos, pelo menos, uma vez por semana. “Mas o preferido mesmo é o de carne”, esclarece.
Na Pastelaria do Milton, a criançada é quem mas consome o "vento", mas a quantidade de pedidos também não impressiona.
“De 10 a 15 pastéis, mais vendidos aos finais de semana ou feriados. As crianças gostam pela leveza da massa e por não ter recheio, o desperdício é menor. Não cai no chão”, diz dona Lurdes da Silva, 50 anos, encarregada da pastelaria.
“Um em mil, pede o pastel de vento”, brinca a empresária Akemi Deai, proprietária da lanchonete Pit Stop. "Geralmente, o cliente já chega aqui sabendo qual sabor quer comer e raramente pede um sem recheio. Mas claro, se o cliente pedir, a gente faz”, explica.
Para a auxiliar de confeitaria Renata de Oliveira Almoreli, de 22 anos, bom mesmo é o de frango com queijo. “Venho aqui toda semana, há pelo menos três anos e o recheio é sempre o mesmo. Só massa não tem graça”, acrescenta.
Curta a página do Lado B, no Facebook!
