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Lado Rural

Apesar de casos de “vaca louca”, Famasul não vê impacto na produção local

Ministério suspendeu exportação para a China; casos são de Minas Gerais e Mato Grosso

Adriel Mattos | 04/09/2021 17:34
Doença clássica, que é o tipo transmissível, não é registrada há mais de 20 anos. (Foto: Cecília Bastos/USP Imagens)
Doença clássica, que é o tipo transmissível, não é registrada há mais de 20 anos. (Foto: Cecília Bastos/USP Imagens)

O Ministério da Agricultura confirmou neste sábado (4) mais dois casos de EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), conhecida popularmente como doença da vaca louca. As notificações foram em Minas Gerais e Mato Grosso, o que forçou a suspensão das importações para a China.

Apesar do registro em mais um estado vizinho, a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária do Estado) avalia que não há risco para Mato Grosso do Sul.

“De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os casos de EEB atípica registrados em MT e MG são o quarto e o quinto registrados há mais de 23 anos de vigilância para a doença, período em que o Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica. Ainda segundo o Mapa, a confirmação não altera o status do país de ‘risco insignificante para a  doença’, não justificando impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos”, diz a nota da entidade.

A doença é classificada como atípica quando o bovino é diagnosticado já com idade avançada e ocorre de maneira espontânea, sem a contaminação via alimentação, por exemplo. Agora, autoridades chinesas vão avaliar os casos antes de retomar a importação.

Na quarta-feira (1º), um caso foi registrado em Minas Gerais. Em 2019, um caso atípico também fez o País suspender temporariamente as exportações.

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