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Meio Ambiente

A 2 metros de distância, pescaria rende encontro com onças no Pantanal

Registro de onças-pintadas foi feita no Passo do Lontra, em Corumbá, na manhã desta quinta-feira (15)

Por Clara Farias | 16/05/2025 12:46

Uma pescaria comum se transformou em um momento inesquecível para o fotógrafo Vinícius Eduardo da Silva Almeida, de 26 anos. Natural de Aquidauana, ele registrou três onças-pintadas às margens do rio, na região do Passo do Lontra, em Corumbá, na manhã de quinta-feira (15). O vídeo foi enviado ao Campo Grande News, nesta sexta-feira.

“Fui pescar com um parceiro meu, comandante de uma das embarcações da região, e demos a sorte de presenciar essa cena. Primeiro vimos uma, depois apareceram mais duas. Na verdade, eram quatro, mas uma não consegui fotografar”, contou Vinicius, ainda empolgado com o encontro.

Apesar de ser fotógrafo profissional há oito anos, ele estava a passeio, mas como de costume, levava a câmera. “Sempre ando com ela. A gente nunca sabe o que pode encontrar no Pantanal”, afirmou.

A 2 metros de distância, pescaria rende encontro com onças no Pantanal
Onças-pintadas de olho em fotógrafo (Foto: Vinicius Eduardo de Almeida)
A 2 metros de distância, pescaria rende encontro com onças no Pantanal
Onça-pintada escondida em mata (Foto: Vinicius Eduardo de Almeida)

Foi a primeira vez que viu onças tão de perto. “É uma sensação única, sem explicação. Elas estavam a cerca de dois metros de distância, muito próximas do barranco. Ficaram ali pela manhã inteira, andando tranquilas, cheirando o ambiente. O comportamento delas era calmo. A gente acredita que podia haver filhotes por perto”, disse.

Vinicius afirma que costuma ir ao Pantanal com frequência, tanto a trabalho quanto em momentos de lazer. “Sempre vou para lá, principalmente na região do Parque do Norte, por um bar. Mas dessa vez foi diferente, muito especial”, contou.

Questionado se sentiu medo, principalmente após o recente ataque sofrido por Jorge Ávalo, o “Jorginho”, na mesma região, ele admite que ficou apreensivo. “Deu um pouco de medo, sim. Ainda mais depois do que aconteceu. Mas a gente sabe que a onça não é esse bicho todo que falam. É tranquila, desde que você não represente uma ameaça”, ponderou.

As onças não usavam colares de monitoramento, o que reforça a ideia de que o encontro foi totalmente espontâneo. “Ali é o Pantanalzão mesmo, tudo livre. Um privilégio ver isso tão de perto”, completou.

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