Abandono e poluição em parque de Coxim viram alvo de investigação
Área afetada está às margens do Rio Taquari

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul apura denúncias de crimes ambientais no Parque Zoobotânico de Coxim e na área de preservação permanente do Rio Taquari, 252 km da Capital. O inquérito foi aberto após representação feita pela ONG Bocas Abertas do Caronal, que aponta grilagem, desmatamento, poluição e destruição da fauna silvestre.
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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul investiga denúncias de crimes ambientais no Parque Zoobotânico de Coxim e na área de preservação permanente do Rio Taquari. A denúncia, feita pela ONG Bocas Abertas do Caronal, aponta grilagem, desmatamento, poluição e destruição da fauna. Relatório da Polícia Militar Ambiental confirmou o abandono da área, com lixo, entulho e extravasamento de esgoto. A PMA constatou ainda a presença de cães soltos, estruturas depredadas, usuários de drogas, falta de iluminação e vigilância. Há indícios de ocupação irregular e o MP investiga possível omissão da prefeitura. A PMA recomendou limpeza, correção do esgoto, reforço na segurança e ações de educação ambiental. O MP determinou novas diligências e perícias, além de edital para colher informações da população.
Relatório da PMA (Polícia Militar Ambiental) confirmou o abandono: há lixo, entulhos e extravasamento de esgoto dos banheiros do parque, que escorre para a rua e deságua no rio. A vistoria também encontrou cães soltos, estruturas depredadas, além de presença de usuários de drogas, falta de iluminação e vigilância.
O MP destaca ainda indícios de tentativa de ocupação irregular, com estacas cravadas no solo e vegetação em regeneração. Para o promotor Marcos André Sant’Ana Cardoso, a investigação também deve apurar possível omissão da prefeitura em fiscalizar e evitar os danos.
Entre as medidas recomendadas pela PMA estão a limpeza do local, correção do esgoto, reforço na segurança, controle de animais domésticos e ações de educação ambiental. O Ministério Público determinou novas diligências, perícias e depoimentos, além da publicação de edital para que moradores colaborem com informações.
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