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Meio Ambiente

Câmara aprova proibição de corte de árvores com ninhos de arara-canindé

Medida também vale para as vermelhas e visa proteger as espécies

Kleber Clajus | 17/07/2018 14:07
Arara no alto de ninho, que passa a ser protegido
contra corte ou remoção (Foto: Vinícius Santana)
Arara no alto de ninho, que passa a ser protegido contra corte ou remoção (Foto: Vinícius Santana)

Os vereadores aprovaram, nesta terça-feira (17), projeto que proíbe remoção ou corte de árvores com ninhos de arara-canindé, em Campo Grande. A medida visa proteger a ave símbolo da cidade, assim como a vermelha, e exigirá que casos excepcionais contem com laudo técnico da Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana). O texto agora segue para análise e sanção do prefeito Marquinhos Trad (PSD).

No texto, elaborado por João César Mattogrosso (PSDB) e Gilmar da Cruz (PRB), se justifica ser algo "comum vermos casos onde as aves são forçadas a se retirarem de seus ninhos por mãos humanas, propiciando ainda mais sua extinção".

Ambas as espécies, no entanto, ainda não correm o risco de desaparecer. Mesmo assim, a ideia dos vereadores pretende assegurar cuidados adicionais com os ovos depositados no tronco de árvores durante o período reprodutivo das aves, em geral no segundo semestre do ano. Assim, até estruturas mortas ficam protegidas contra o corte e só podem ser removidas depois de solicitação e emissão de laudo técnico por fiscais da Semadur.

De acordo com o Plano Diretor de Arborização Urbana da Capital, a punição para os casos de poda ou remoção irregular de árvores pode chegar a R$ 15,8 mil. Já solicitar autorização para isso exige protocolo na Central de Atendimento ao Cidadão (na Rua Marechal Candido Mariano Rondon, 2655) para gerar a vistoria e emissão laudo que permita ou não o corte.

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