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Meio Ambiente

Kadiwéu filmam animais no Pantanal e preparam cartilha bilíngue para 2026

Postagem do Instituto Terra Brasilis reúne flagrantes na aldeia Alves de Barros, em Porto Murtinho

Por Kamila Alcântara | 29/12/2025 16:25

Uma publicação no Instagram do Instituto Terra Brasilis reuniu imagens registradas por armadilhas fotográficas instaladas na aldeia Alves de Barros, no Pantanal. Com participação de indígenas Kadiwéu, o monitoramento de fauna ocorre dentro da reserva, na área do município de Porto Murtinho, que fica a 439 km de Campo Grande.

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Indígenas Kadiwéu, em parceria com o Instituto Terra Brasilis, realizam monitoramento da fauna no Pantanal através de armadilhas fotográficas instaladas na aldeia Alves de Barros, em Porto Murtinho. Os registros capturam diversos animais, incluindo porcos-do-mato, tamanduá-bandeira, onça-parda e lobo-guará. O projeto, que conta com apoio da Petrobras, prevê a expansão do monitoramento para outras aldeias em 2026. O material coletado será utilizado na produção de cartilhas educativas bilíngues, em kadiwéu e português, destinadas às escolas das aldeias para compartilhar conhecimento com as novas gerações.

Nos vídeos citados pelo instituto, aparecem uma família de porcos-do-mato, tamanduá-bandeira carregando filhote nas costas, seriema, ema, anta, onça-parda, lobo-guará e passarinhos. Um dos flagrantes mostra ainda uma garça-moura com um peixe recém-pescado.

No texto da postagem, o instituto afirma que os animais seguem “observando, atravessando trilhas, procurando água e seguindo caminhos” já antigos na Terra Indígena Kadiwéu, com registros diurnos e noturnos. A publicação também informa que, em 2026, as campanhas de monitoramento continuam em outras aldeias do território, ampliando a coleta de imagens.

Segundo o Instituto Terra Brasilis, parte desse material será transformada em cartilhas educativas para escolas de todas as aldeias, em kadiwéu e em português, para compartilhar o conhecimento com as novas gerações. A postagem informa que o projeto Vidas e Vozes Kadiwéu é realizado pelo instituto em parceria com a Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.