Pantanal ganha 1ª das 19 novas estações meteorológicas prevista para MS
Ela vai trazer maior precisão na previsão do tempo, beneficiando setores econômicos e prevenção a incêndios
A fazenda Campo Zélia, localizada na região de Nhecolândia do Pantanal de Corumbá, agora tem uma estação meteorológica que vai reforçar a coleta e transmissão de dados climáticos relacionados ao bioma.
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Mato Grosso do Sul amplia rede de monitoramento meteorológico com investimento de R$ 7,89 milhões. A primeira de 19 novas estações foi instalada na fazenda Campo Zélia, no Pantanal de Corumbá, transmitindo dados para a NOAA e órgãos nacionais. O projeto visa melhorar a previsão do tempo e prevenir desastres climáticos, como incêndios florestais, além de auxiliar setores como agronegócio e turismo. As estações monitoram temperatura, umidade, vento, radiação solar e pressão atmosférica. Ao final do projeto, o estado contará com 61 estações, sendo 42 estaduais e 19 federais. A ampliação da rede permitirá um monitoramento mais preciso das condições climáticas no Pantanal e em todo o estado, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a segurança da população.
O conjunto de equipamentos é o primeiro do total de 19 que serão instalados para ampliar a cobertura meteorológica em Mato Grosso do Sul. As estações são financiadas com R$ 7,89 milhões em recursos do governo estadual.
A instalação foi concluída no domingo (18) e na terça-feira (20) a transmissão automática de dados começou a ser feita à base da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), sediada nos Estados Unidos, que concentra informações meteorológicas de todo o mundo e redistribui para os organismos nacionais que produzem boletins sobre o tempo.

O Pantanal sul-mato-grossense receberá mais sete estações que vão contemplar regiões como Abobral, Paiaguás e Amolar. Os dados produzidos ficarão disponíveis para uso do Cemtec (Centro do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul) e do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), assim como os das futuras 18 novas estações.
Benefícios - As estações monitoram temperatura, umidade, vento, radiação solar e pressão atmosférica. Os dados são precisos e instantâneos.
No Pantanal, eles vão auxiliar no planejamento de setores econômicos como o agronegócio e o turismo, além de ajudar a prevenir desastres climáticos como os incêndios florestais.
De acordo com a coordenadora do Cemtec, meteorologista Valesca Fernandes, “a ampliação da rede permite um melhor monitoramento da variabilidade climática, possibilitando uma compreensão mais profunda das mudanças climáticas e seus impactos na região, como secas prolongadas e chuvas intensas. Com um maior número de dados coletados, as previsões meteorológicas se tornam mais acuradas, favorecendo a calibragem dos modelos de previsão e, consequentemente, serviços meteorológicos mais eficazes”.
Cobertura - Quando as instalações forem finalizadas, Mato Grosso do Sul terá 61 estações interligadas, sendo 42 estaduais e outras 27 federais de propriedade do Inmet.
As novas estações meteorológicas são equipadas com caixa de acondicionamento em alumínio com escudo de proteção; datalogger QML201C – VAISALA; módulo DSU232; módulo DSI486; regulador de carga QBR101; bateria 12v/26Ah; painel solar com potência de 50W; modem e antena GOES com conectores militares; torre tubular em alumínio de 10 metros com suportes; kit de aterramento e para-raio tipo franklin; sensor de temperatura e umidade relativa do ar – HMP155 – com abrigo meteorológico; sensor de velocidade e direção do vento ultrassônico – WMT700; sensor de radiação solar global – CMP6; pluviômetro RG13 – N2N2 e sensor de pressão atmosférica BARO1.
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