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Meio Ambiente

Para evitar acidentes, condutores devem redobrar atenção com animais

Priscilla Peres | 17/12/2016 13:12
Animal morto próximo a Água Clara. (Foto: Direto das Ruas)
Animal morto próximo a Água Clara. (Foto: Direto das Ruas)
Tamanduá estava próximo ao rio Pardo. (Foto: Direto das Ruas)
Tamanduá estava próximo ao rio Pardo. (Foto: Direto das Ruas)
Anta no km 176 estava em avançado estado de decomposição. (Foto: Direto das Ruas)
Anta no km 176 estava em avançado estado de decomposição. (Foto: Direto das Ruas)

Animais silvestres em rodovias são um problema recorrente para quem mora em Mato Grosso do Sul, e quem vai pegar a estrada neste fim de ano deve redobrar a atenção. Não é raro ver animais mortos e mesmo no acostamento, existe risco de acidentes.

Neste sábado (17), equipe do Campo Grande News percorreu o trecho da BR-262 entre Ribas do Rio Pardo e Água Clara e encontrou três animais silvestres mortos. No km 149 um tamanduá, no km 176 uma anta já em estado de decomposição foi vista no acostamento e no km 233, próximo do rio Pardo, outro tamanduá.

Os três animais estavas nas margens da BR-262, mas podem causar acidente caso um condutor precise sair da pista. A PMA (Polícia Militar Ambiental) afirma que o trabalho de retirada do animal morto da pista não é feito por algum órgão específico e pode ser feito por qualquer pessoa.

“Quando a PRF (Polícia Rodoviária Federal) ou a PMA passa e vê o animal, para o veículo e retira da via para evitar novos acidentes. Mas qualquer pessoa, até a envolvida no acidente com o animal pode fazer isso. De preferência tirar até do acostamento”, afirma o major Queiros da PMA.

Segundo ele, em MS as cenas de animais silvestres e de grande porte mortos são comuns porque as rodovias não são construídas com esse cuidado. “As rodovias não foram planejadas para essa convivência com os animais. E geralmente eles morrem quando atravessam em busca de água, de manhã e à noite”, conta.

A recomendação é viajar devagar e ficar atento aos animais que podem atravessar a rodovia. De acordo com o chefe de operações da PRF, Thales Domingues, os animais são retirados da pista conforme são vistos durante a ronda e que o condutor pode registrar a ocorrência, caso atropele um animal.

O atropelamento não é crime, mas é proibido segundo a PMA, retirar qualquer subproduto do animal. “As pessoas não podem utilizar esse animal de nenhuma forma. Matar a onça ou estar com um pedaço de couro, a penalidade é a mesma”, diz Queiroz.

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