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Política

"Justiça foi feita da maneira que deveria ser", diz deputado

Dos nove desembargadores, oito decidiram pelo arquivamento de denúncia contra Paulo Siufi

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 22/02/2018 11:23
Deputado Paulo Siufi (MDB). (Foto: Victor Chileno/ALMS).
Deputado Paulo Siufi (MDB). (Foto: Victor Chileno/ALMS).

O deputado estadual Paulo Siufi (MDB) afirmou que a justiça foi feita ao comentar sobre a votação dos desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) a favor do arquivamento da denúncia contra ele, acusado de corrupção passiva na operação Coffee Break.

Dos nove, oito desembargadores decidiram pelo arquivamento, seguindo o voto do relator da denúncia, desembargador Júlio Roberto Siqueira.

Também votaram pelo arquivamento da denúncia os desembargadores João Maria Lós, Carlos Eduardo Contar, Claudionor Miguel Abss, Dorival Renato Pavan, Fernando Mauro Moreira, Vladimir Abreu da Silva e Manoel Mendes Carli.

O desembargador Sérgio Fernandes Martins pediu vistas, ou seja, um maior prazo para avaliar as denúncias apresentados pelo Ministério Público Estadual.

Siufi, durante a sessão na Assembleia, disse que as pessoas conhecem ele como "político e médico" e que sempre confiaram "em sua honestidade e ética". Conforme o parlamentar, a "verdade está vindo à tona".

Para ele, as denúncias feitas contra ele o prejudicaram na eleição de 2016, quando concorreu para reeleição no cargo de vereador. Ele comparou que, em 2012, recebeu 11 mil votos e na eleição municipal passada teve 2,8 mil.

Disse, ainda, que votou pela cassação do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), com a consciência e por ter encontrado "várias irregularidades".

Ainda não terminou - O julgamento ainda será concluído em sessão no dia 7 de março. O desembargador Sérgio Fernandes Martins justificou o pedido de vistas por ter retornado ao trabalho na semana passada e também citou que no próximo dia 6 julgará 15 agravos de instrumento em relação a Coffee Break na esfera cível. “

Um grupo de 24 investigados na operação Coffee Break foi denunciado em 2014 pela PGJ (Procuradoria-geral de Justiça), por envolvimento no suposto esquema para cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), naquele ano.

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