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Política

Após revés, deputado avalia saída da base e do bloco do PMDB

Lídio Lopes perdeu a eleição para presidência da CCJR

Leonardo Rocha | 07/03/2017 13:11
Lídio Lopes perdeu a eleição na CCJR, para Beto Pereira (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Lídio Lopes perdeu a eleição na CCJR, para Beto Pereira (Foto: Roberto Higa/ALMS)

Após perder a eleição para presidente da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), o deputado Lídio Lopes (PEN) vai avaliar uma possível saída da base do governo e do bloco do PMDB. Ele alega que não foi cumprido o acordo, para que permanecesse a frente da principal comissão do legislativo.

"Havia um acordo com o governador (Reinaldo Azambuja) e da sua base, além do presidente da Assembleia, para que eu continuasse como presidente (CCJR) neste ano, mas não foi cumprido. Estou muito chateado e vou avaliar se permaneço na base e no bloco", disse ele.

O deputado argumenta que o governo pode ter optado pelo apoio a Beto Pereira (PSDB), que foi eleito presidente da comissão, em função de "resquícios das eleições municipais" do ano passado, quando ele apoiou candidatos adversários, em Campo Grande e Dourados. "Se existem acordos, devem ser cumpridos, tem que honrar a palavra".

Na eleição da CCJR, Beto Pereira teve os votos de Rinaldo Modesto (PSDB) e de Renato Câmara (PMDB), que apesar de fazer parte do bloco de Lídio, apoiou o tucano no pleito, após acordo entre os líderes. "O Renato votaria em mim há duas semanas, mas convenceram ele a fechar com o adversário".

O líder do governo, Rinaldo Modesto (PSDB), amenizou a situação e acredita que Lídio vai continuar na base de sustentação. "Esta saída é agora no calor da emoção, porque se sentiu preterido, mas entendo que deve ficar conosco". O tucano negou qualquer "influência" eleitoral, na escolha de Beto para CCJR, sendo apenas um acordo entre os blocos.

"Ele (Lídio) sempre esteve na nossa base e deve continuar, até porque o governo já demonstrou ser parceiro de Campo Grande, com ajuda e projetos em comum", disse Rinaldo, que se referiu ao fato do deputado ser marido da vice-prefeita da Capital, Adriane Lopes (PEN).

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