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Política

Assomasul conta adesão de 60 prefeituras a movimento sobre dinheiro do pré-sal

Marta Ferreira | 21/12/2010 08:39

Parasalição de serviços é para garantir partilha igualitária

Pelo menos 60 prefeituras de Mato Grosso do Sul aderiram ao movimento organizado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) para hoje, prevendo o fechamento das administrações municipais. A informação é da Assomasul (Associação dos Municípios de MS), com base nos dados colhidos ontem no final da tarde.

A paralisação proposta pela Confederação é uma tentativa de pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a manter como foi aprovada a lei sobre a partilha do dinheiro do petróleo vindo da camada do pré-sal.

A lei estipula que a divisão seja feita de forma igualitária, sem privilegiar os estados produtores do mineral.

Segundo a Assomassul, os prefeitos avaliam que a sanção presidencial à proposta representará elevação substancial no fluxo de caixa dos municípios a partir do próximo exercício financeiro. O valor a mais para as prefeituras de MS é estimado em R$ 87 milhões.

A orientação para o protesto de hoje é que sejam mantidos apenas os serviços essenciais.

Em Campo Grande, o prefeito Nelson Trad Filho enviou uma carta de apoio à Assomasul e decidiu fechar o próprio gabinete e a Secretaria de Governo.

A Assomasul fará novo balanço nesta manhã sobre o movimento nas prefeituras.

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