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Política

Bernal diz que "lei da mordaça" lembra a época da ditadura militar

Leonardo Rocha e Alberto Dias | 04/04/2016 12:00
Bernal volta a comentar sobre lei da mordaça, mas não antecipa análise (Foto: Leonardo Rocha - Arquivo)
Bernal volta a comentar sobre lei da mordaça, mas não antecipa análise (Foto: Leonardo Rocha - Arquivo)

O prefeito Alcides Bernal (PP) voltou a comentar sobre o projeto que restringe o professor na hora de discutir sobre política, religião e sexualidade. Ele não anunciou se vai vetar ou sancionar a proposta, porém destacou que "lei da mordaça" para ele, lembra a época de ditadura militar, que existiu no Brasil.

"Eu acho que passou há muito tempo esta questão da mordaça, não se deve fazer isto, temos que abrir a mentalidade, fazer a formação da consciência cidadã nas escolas, dar estas oportunidade aos alunos", disse o prefeito, ao chegar na Governadoria, para reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Bernal já tinha dito ontem (03) ao Campo Grande News, que iria analisar com calma o projeto, em relação aos detalhes, antes de decidir se veta ou sanciona. Lembrou que neste momento se "vive em um mundo democrático" e que os estudantes precisam de uma formação sobre cidadania.

Ele também ponderou que se trata de um tema polêmico, mas que decidiria de acordo com o interesse público. O projeto aprovado pela maioria dos vereadores, tendo apenas dois votos contrários - Eduardo Romero (Rede) e Luiza Ribeiro (PPS) -  e gerou muita polêmica nas redes sociais e diante de entidades que representam profissionais de educação.

A proposta prevê que os professores terão uma série de deveres, restringindo sua atuação na hora de discutir o campo político, assuntos voltados a sexualidade e religião. Se for o prefeito vetar o projeto, a matéria volta para Câmara Municipal, onde os vereadores terão que votar se mantém ou derrubam a decisão.

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