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Política

Campanha para governo estadual em MS é a mais cara do país

Leonardo Rocha | 09/09/2014 10:17
Delcídio foi o que mais gastou até agora, cerca de R$ 13 milhões (Foto: Marcelo Calazans)
Delcídio foi o que mais gastou até agora, cerca de R$ 13 milhões (Foto: Marcelo Calazans)
Azambuja foi o segundo em despesas em Mato Grosso do Sul, com 11 milhões (Foto: Marcelo Calazans)
Azambuja foi o segundo em despesas em Mato Grosso do Sul, com 11 milhões (Foto: Marcelo Calazans)

A campanha para o governo estadual de Mato Grosso do Sul é proporcionalmente a mais cara do país. Com gastos de R$ 31 milhões, ela fica a frente de estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, assim como São Paulo, quando se faz a comparação dos gastos com o eleitorado local.

Estes dados são relativos a 2° parcial de prestação de contas dos candidatos ao governo estadual, que foram publicados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Levantamento pela Folha de São Paulo contabilizou que, em média, os candidatos daqui gastam R$ 17 por voto.

Os três principais gastos são de Delcídio Amaral (PT) com R$ 13,07 milhões, seguido por Reinaldo Azambuja (PSDB) R$ 11, 14 milhões, depois vêm Nelsinho Trad (PMDB) que gastou R$ 6,78 milhões. Já Evander Vendramini (PP) teve despesas de R$ 25,9 mil, enquanto que Professor Monge (PSTU) somou apenas R$ 1.007,00. Sidney Melo (PSOL) não divulgou os gatos e arrecadação de campanha.

Nelsinho completa a lista dos três candidatos que mais gastaram até o momento, com R$  6,7 milhões (Foto: Marcelo Calazans)
Nelsinho completa a lista dos três candidatos que mais gastaram até o momento, com R$ 6,7 milhões (Foto: Marcelo Calazans)

Ranking - Logo atrás de Mato Grosso do Sul, no "custo de voto" por pessoa aparecem Roraima com R$ 15,37 e Tocantins R$ 8,63, seguido por Paraíba R$ 8,36 e Distrito Federal com R$ 8,03.

Na outra ponta desta tabela está Piaui com custo médio de R$ 0,95, depois aparece Pará com R$ 0,80, Rio Grande do Sul que tem R$ 0,74 e a campanha mais modesta, que fica no Acre com custo de R$ 0,71 por eleitor. Nesta comparação, Mato Grosso do Sul gasta 24 vezes mais do que o estado do norte do país.

Doações - Apesar dos gastos elevados do Estado em comparação ao restante do país, na hora da arrecadação de recursos a situação é adversa, os seis candidatos arrecadaram R$ 18,5 milhões, enquanto que gastaram R$ 31 milhões, o que representa 71% a mais do que a arrecadaram, um déficit de R$ 12,5 milhões.

Nesta comparação, Reinaldo Azambuja é aquele que tem a maior diferença, já que arrecadou R$ 3,09 milhões, e gastou 11, 14 milhões. Delcídio conseguiu R$ 10,50 milhões de doações, e teve de despesa R$ 13,07 milhões. Já Nelsinho arrecadou R$ 4,89 (milhões) e gastou R$ 6,78 milhões.

Campanha eleitoral começou, na prática, no dia 2 de agosto com bandeirada no centro (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Campanha eleitoral começou, na prática, no dia 2 de agosto com bandeirada no centro (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
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