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Política

Candidatos ao Senado apostam em projetos e mais recursos para educação

Cinco candidatos ao Senado participaram de debate na Fetems

Leonardo Rocha | 10/09/2014 13:15
Candidatos aproveitam debate para apresentar propostas voltadas à educação na Fetems (Foto: Marcelo Calazans)
Candidatos aproveitam debate para apresentar propostas voltadas à educação na Fetems (Foto: Marcelo Calazans)

Os cinco candidatos ao Senado que participaram do debate, nesta quarta-feira (10), na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), ao finalizar suas propostas e projetos para o setor, ressaltaram que irão lutar em Brasília por mais recursos da União para educação, assim como valorização dos professores.

A candidata Simone Tebet (PMDB) afirmou que apenas 15% dos jovens de 18 a 25 anos estão na universidade e que este percentual precisa ser ampliado para 33%. Ela também destacou que deve se aumentar em 50% às vagas para os cursos profissionalizantes gratuitos.

"Tenho muito orgulho de ter feito parte do atual governo estadual, vi este Estado avançar em educação, sendo o 2° maior piso salarial do país e a partir do ano que vem começa a pagar pelo piso em 20 horas. Tivemos escolas reformadas e construídas, assim como investimentos do governo federal".

Ricardo Ayache (PT) ponderou que deve ser trabalhar para diminuir a evasão escolar, com acesso a escola pública de melhor qualidade, com mais recursos para o setor e valorização dos professores, que conduzem este processo. "Vou lutar pela educação, assim como fiz com os meus pacientes e servidores públicos ao longo de minha carreira".

Alcides Bernal (PP) lembrou de suas ações a frente da prefeitura de Campo Grande, como reajuste salarial para categoria, piso nacional em 20 horas e hora atividade, além de investimentos em escolas. "Passamos os ceinfs da Secretaria de Assistência Social para Educação e estaríamos fazendo mais se não fossemos retirados da prefeitura".

Valdemir do PSTU, por sua vez, contou em sua mensagem final a sua trajetória de vida e profissional e voltou a criticar o atual "sistema capitalista", que prejudica o trabalhador. Ele inclusive anunciou a sua proposta para o fim do Senado, com os recursos destinados aos senadores, sendo investidos em educação.

Lucien Rezende (PSOL) criticou a gestão na área educacional nos últimos 20 anos no Estado e disse que seu partido teria uma representação independente, sem "amarras" com nenhum grupo político. "É melhor seguirmos só do que mal acompanhados, não fizemos alianças com partidos tradicionais".

Ele ainda lembrou da ausência do candidato Antônio João Rodrigues (PSD), que não participou do debate, pois não conseguiu voltar a tempo de uma viagem no interior do Estado. "Agradeço a presença dos candidatos que compareceram, e lamento ao que amarelou e não veio ao debate".

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