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Política

Cerca de 300 petistas de MS entregam desfiliação nesta sexta

Irão protocolar fichas de desfiliação na sede do diretório estadual do PT, na Capital, e no TRE

Richelieu de Carlo | 15/09/2017 12:18
Petista histórico, o ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi deve liderar saída de correligionários (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Petista histórico, o ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi deve liderar saída de correligionários (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Cerca de 300 militantes e lideranças históricas do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul irão protocolar suas fichas de desfiliação na sede do Diretório Estadual, na Capital, e no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) na tarde desta sexta-feira (15).

A debandada, anunciada no mês de agosto, ocorre por “discordarem das decisões tomadas pelo atual presidente estadual da legenda”, o deputado federal José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, conforme nota divulgada sobre o ato de desfiliação.

“Essa é a primeira vez que acontece uma desfiliação em massa no PTMS e ao contrário de muitos petistas que já deixaram o partido, dessa vez a maioria dos militantes não está comemorando a saída”, prossegue a nota.

A expectativa é de que além da saída do ex-presidente estadual do PT Antônio Carlos Biffi, após quase 30 anos como filiado, outros dois ex-gestores do diretório estadual deixem o partido.

Algumas lideranças justificam a decisão por não haver mais possibilidade de construção de projeto coletivo no partido e que a atual gestão estaria focada em projeto familiar nas próximas eleições.

O descontentamento com os rumos do partido teve início com a vitória do deputado federal Zeca do PT, que venceuBiff e ficou com a presidência estadual. Entretanto, a situação piorou com demissão de 8 dos 9 funcionários do diretório sem o pagamento de salários e verbas rescisórias garantidas por direitos trabalhistas.

A agonia do PT em Mato Grosso do Sul se acentuou ao fim das eleições de 2016. Dos 12 prefeitos e prefeitas eleitos em 2012 restaram apenas dois no partido até o final do mandato em 2016 e a bancada de vereadores nos municípios sul-mato-grossenses teve uma redução de mais de 50% durante a última legislatura, passando de 102 para 50 parlamentares.

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