ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 29º

Política

Comissão barra projeto que previa isenção de imposto para "kit covid"

Deputados que votaram contra a isenção, disseram que a matéria é inconstitucional

Leonardo Rocha | 12/08/2020 12:45
Os remédios ivermectina, hidroxicloroquina e azitromicina (Foto: Montagem de Ricardo Gael)
Os remédios ivermectina, hidroxicloroquina e azitromicina (Foto: Montagem de Ricardo Gael)

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) barrou com cinco votos contrários, o projeto que concedia isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para remédios que fazem parte do chamado “kit covid”, entre eles azitromicina, cloroquina, dexametasona e ivermectina.

Desta forma a proposta de João Henrique Catan (PL) foi arquivada e sequer segue para votação ao plenário. A justificativa dos parlamentares é que a matéria é “inconstitucional”, já que prevê redução de arrecadação do Estado, o que segundo eles, não pode ser proposta pela Assembleia.

O relator do projeto foi Evander Vendramini (PP), que deu parecer contrário, sendo seguido por Lídio Lopes (Patri), Rinaldo Modesto (PSDB), Eduardo Rocha (MDB) e Gerson Claro (PP). A decisão de arquivar a matéria foi feita hoje (12), durante reunião da comissão.

Projeto – A proposta previa isenção de ICMS a estes medicamentos apenas durante o período de pandemia do coronavírus. Segundo o autor, a intenção era reduzir o preço destes produtos no mercado, com a queda da cobrança tributária. “Diante do colapso que vem se alastrando, alguns medicamentos vêm se tornando eficazes no tratamento da doença”, diz a matéria.

O "kit preventivo" contra o coronavírus já está sendo usado em Campo Grande na rede pública. A prefeitura recebeu doações e fez a compra dos medicamentos para abastecer as unidades de saúde, no entanto eles só serão repassados aos pacientes que tiverem prescrição médica.

Arquivado – A comissão também vetou o projeto, que previa o direito do cidadão fazer um teste de contraprova para o diagnóstico de covid-19, no modelo sorológico, caso o resultado seja positivo ao vírus. A intenção era dar mais segurança ao paciente sobre esta testagem. A matéria teve cinco votos contrários e por isto também não segue ao plenário.

Nos siga no Google Notícias