ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Política

CPI decide não convocar secretário de Fazenda para depor sobre incentivo fiscal

Paulo Nonato de Souza | 02/08/2017 16:58
Reunião da CPI da JBS, na tarde desta quarta-feira, 02, a primeira depois do recesso parlamentar (Foto: Lucas Junot)
Reunião da CPI da JBS, na tarde desta quarta-feira, 02, a primeira depois do recesso parlamentar (Foto: Lucas Junot)

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga irregularidades fiscais e tributárias na concessão de incentivos fiscais em Mato Grosso do Sul no período de 2010 a 2017, batizada de CPI da JBS, não irá convocar o secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro, para prestar depoimento.

Em sessão na tarde desta quarta-feira, 02, os requerimentos apresentados pelos deputados Paulo Siuff (PMDB) e Pedro Kemp (PT), pedindo a convocação do secretário estadual de Fazenda e do Superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária em Mato Grosso do Sul, Celso Martins, foram recusados com o voto de minerva do presidente da CPI, deputado Paulo Correa (PR), pela não convocação.

Autores dos requerimentos, Paulo Siuff e Pedro Kemp argumentaram que os depoimentos de Márcio Monteiro e Celso Martins seriam importantes para ajudar a CPI nas investigações de irregularidades em questões tributárias e fiscal do Estado, especialmente sobre as novas denuncias de supostas concessões de benefícios fiscais e isenção de impostos para a empresa Gama Comércio de Cereais.

Já os deputados Eduardo Rocha e Flavio Kayatt, ambos contrários aos requerimentos, consideraram que os novos fatos referem-se às relações da JBS com pessoas físicas, não merecendo, portanto, serem contemplados no âmbito da CPI.

A sessão da CPI da JBS, nesta quarta-feira, abriu os trabalhos dos deputados membros da Comissão após o recesso parlamentar de julho.

De acordo com o deputado Paulo Correa, a CPI já analisou 1.300 notas fiscais referentes às transações comerciais da empresa JBS na gestão do governador Reinaldo Azambuja, e mais de 70% apresentam irregularidades, como o transporte de gado de cinco estados para Mato Grosso do Sul sem nenhum carimbo de postos fiscais.

Nos siga no Google Notícias