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Política

CPI do Genocídio terá amanhã depoimentos de lideranças indígenas

Leonardo Rocha | 03/04/2016 16:52
CPI do Genocídio continua com sua fase de depoimentos (Foto: Wagner Guimarães)
CPI do Genocídio continua com sua fase de depoimentos (Foto: Wagner Guimarães)

A CPI do Genocídio irá ouvir amanhã (04), a partir das 14h, três lideranças indígenas de Mato Grosso do Sul, que poderão relatar a situação das aldeias no interior do Estado, além de contar casos de violência envolvendo índios, durante o conflito no campo.

Serão ouvidos Alberto França, da aldeia Buriti, em Sidrolândia, onde ocorreu o famoso conflito indígena em 2013, que ocasionou a morte de Oziel Gabriel, durante a reintegração de posse na fazenda local. Assim como Otoniel Gabriel, da aldeia Córrego do Meio, da mesma cidade. Eles poderão relatar como ocorreram estes confrontos e se houve omissão do Estado, nas investigações.

Além deles, Tonico Benites, do município de Dourados, irá prestar depoimento na CPI. A intenção dos integrantes é avaliar se houve omissão do Estado, em casos de violência contra indígenas do ano 2.000 até 2015. A principal reclamação das lideranças (indígenas) é que muitos casos ficaram sem a devida conclusão ou punição aos culpados.

A CPI do Genocídio foi criada como uma resposta a investigação aberta na Assembleia, também por meio de uma comissão parlamentar, para apurar se o Cimi (Conselho Missionário Indigenista) estava financiando ou incentivando a invasão de terras, em Mato Grosso do Sul.

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