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Política

Demissão de supersecretário é uma vergonha para Capital, dizem vereadores

Bruno Chaves e Kleber Clajus | 31/10/2013 12:35
Para Saraiva, situação é vergonhosa (Foto: Kleber Clajus)
Para Saraiva, situação é vergonhosa (Foto: Kleber Clajus)

A demissão de Gustavo Freire, assinada pelo ministro da Fazenda Guido Mantega e publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (31), repercutiu negativamente na Câmara Municipal. Para os vereadores, essa é mais uma “vergonha” para Campo Grande.

Freire era considerado supersecretário do prefeito Alcides Bernal (PP) por ser titular das pastas de Receita e de Governo. Ele era funcionário do Ministério da Fazenda e estava cedido para a Prefeitura da Capital.

“Isso envergonha a cidade”, disse o vereador Airton Saraiva (DEM). Para o parlamentar, a demissão de um secretário municipal se torna uma história triste. “O caso estourou no fim do ano e não foi por falta de aviso que tinha problema”, revelou.

Saraiva ainda opinou dizendo, com relação a ligação de Bernal e Freire, “diga-me com quem andas que te direi quem és”.

Já a vereadora Carla Stephanini (PMDB) lembrou que o prefeito de Campo Grande trabalha com uma equipe incompleta. “Era suspeito o ato de nomeação de Freire. Ele esteve hoje aqui na Câmara para tratar da tarifa do ônibus e o recebemos com cortesia. Mas, naquele momento, ele era demitido pelo ministro”, falou.

Carla ainda argumentou dizendo que é preocupante uma demissão por improbidade administrativa. “É essa a representatividade que estamos tendo para nossas finanças e receitas?”, questionou.

O peemedebista Paulo Siufi lembrou da Lei da Ficha Limpa – proposta por ele e pela vereadora Luiza Ribeiro (PPS) e aprovada no Legislativo Municipal – e disse que ela serve para todos os funcionários públicos. “Ele estava sentada muito tranquilão aqui”, notou.

Siufi também solicitou a mesa um envio de ofício ao Executivo Municipal cobrando o cumprimento da Lei da Ficha Limpa com relação a Freire.

Em defesa de Freire, o líder do prefeito Alex do PT disse que é necessário presumir sempre inocência. “Não é isso que vai desestabilizar nosso governo. O caso dele merece nova análise e agora tem fato concreto”, argumentou.

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