Depois de 2 horas no Gaeco, ex-secretário diz que não participou de "complô"
Foram duas horas de depoimento aos promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que o ex-secretário municipal de Planejamento e Finanças, Wanderley Ben Hur da Silva resumiu em poucas frases sem grandes novidades. Ele entrou na sede do Gaeco por volta das 16h30 e só saiu já quando era noite.
Dizendo que depôs como testemunha, Ben Hur afirmou que contou aos promotores o que fez na Prefeitura e na Câmara Municipal no final de 2013. Ele negou que tenha participado do “complô” para afastar Bernal. Esquema que, segundo ele, ouvia falar e que não sabe se realmente houve compra dos vereadores.
O ex-secretário disse que os promotores apresentaram a ele o trecho da gravação telefônica em que ele conversa com o empreiteiro João Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco. Ben Hur afirmou que foi procurado pelo empresário por sugestão do vereador e presidente da Câmara, Mário César. O objetivo era que ele intermediasse a aproximação com Bernal, já que Amorim precisava disso por conta dos contratos que mantinha com a Prefeitura.
O ex-secretário disse que a preocupação do empreiteiro em conseguir essa aproximação, era por conta da CPI do Calote, criada pela Câmara de Vereadores.