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Política

Depois de avanço do PSDB, PTB deve aumentar bancada na Câmara

Antonio Marques | 08/03/2016 17:00
Edil Albuquerque em sessão na quinta-feira passada; vereador está de saída do PMDB para o PTB, de Nelson Trad Filho (Foto: Divulgação / Câmara Municipal)
Edil Albuquerque em sessão na quinta-feira passada; vereador está de saída do PMDB para o PTB, de Nelson Trad Filho (Foto: Divulgação / Câmara Municipal)

A janela eleitoral alterou totalmente a distribuição de forças políticas na Câmara Municipal. O PMDB, que tinha a maior bancada na casa, foi o mais prejudicado após com a dança das cadeiras. Até o momento, perdeu três vereadores, mas até 2 de abril ainda pode perder mais, neste caso para o PTB.

O PSDB passou a dar as cartas desde a semana passada, quando aumentou de dois para com cinco vereadores, somando aí o presidente, João Rocha. Nesta semana, serão concretizadas mais duas mudanças.

Edil Alburquerque, que até recentemente negava deixar o PMDB, já acertou sua ida para o PTB, de Nelson Trad Filho. Outro parlamentar que também assinará filiação no PTB na próxima sexta-feira é Francisco Luis Saci, que deixa o PRTB, depois de receber convite do ex-prefeito da Capital.

“Vejo bom projeto e uma chapa com chances de conseguir a reeleição”, comentou Saci. Com a chegada deles, o partido, que hoje tem Edson Shimabukuro e outro recém-chegado, Chocolate, terá um quarteto no parlamento.

O PMDB comandou a Câmara de Campo Grande nas administrações peemedebistas por mais de 20 anos, com diversos presidentes do partido em sequência. As gestões de André Puccinelli e Nelson Trad Filho não tiveram problemas na casa durantes suas gestões, muito menos oposição.

A derrota na eleição de 2012, quando o candidato Edson Girotto perdeu o pleito para Alcides Bernal (PP), deixou a legenda fragilizada, o que piorou depois do fracasso na disputa ao governo do Estado, em que Nelsinho Trad não conseguiu ir para o segundo turno.

Até o início do mês, o partido tinha seis vereadores, sendo a maior bancada. Magali Picarelli puxou a fila dos descontentes, que reclamam da falta de espaço na legenda, e foi para o PSDB. Para este ninho ainda pode ir o vereador Paulo Siufi, que foi preterido nas eleições municipais de 2012 e viu Giroto ser abatido por Bernal.

Vendo repetir-se o filme, Siufi já esteve conversando com o governador, Reinaldo Azambuja, no sentido de ampliar ainda mais a bancada tucana na Câmara de Campo Grande. Vanderlei Cabeludo, que andou declarando deixar o PMDB, decidiu ficar após conversar com o ex-governador André Puccinelli.

Mas, o partido ainda pode perder o ex-presidente da Casa, Mario Cesar, que já anunciou deixar a política no fim de seu mandato. Ele ainda não admite sair do partido, mesmo com as conversas nos corredores dando como certa sua saída.

Certo mesmo é que Carla Stephanini não sai. Em se confirmando as mudanças, a legenda que tinha seis parlamentares pode terminar o período da janela eleitoral com apenas dois.

Ao contrário do PSDB, que de dois pode passar a ter seis, caso seja confirmada a ida de Siufi. Além do presidente da casa, João Rocha, e do presidente municipal do partido, Lívio Leite, que deixou de ser suplente no fim de 2015 após a casssação de três vereadores por compra de votos, se beneficiando com a recontagem de votos da eleição de 2012, José Chadid teve sua expulsão anulada.

Quinta-feira passada, Magali Picarelli e Flávio César ingressaram no ninho tucano. Além do enfraquecimento do PMDB, o PT do B deve acabar na Câmara da Capital. O partido chegou a ter a segunda maior bancada na casa, com quatro vereadores.

Eduardo Romero foi o primeira a deixar a legenda e se filiou à Rede Sustentabilidade. Na semana passada, Flávio César foi o segundo.

Ainda nesta quinta-feira Otávio Trad deve comunicar ao diretório estadual do partido sua saída. Seu destino vai depender da negociação com os tios Marcos Trad, que assina filiação ao PSD neste sábado, para disputar a prefeitura da Capital, e Nelsinho Trad, presidente do PTB.

“Na próxima semana eu decido qual dos dois partidos será minha nova casa”, afirmou. O último membro do partido, o médico Eduardo Cury, também já declarou que está de saída. Disse já ter conversado também com Reinaldo Azambuja, mas ainda não definiu sua nova legenda.

Outro que também está sem rumo definido é o ex-petista Roberto Durães, que revelou ter “dez namoradas interessadas”, mas que teria de escolher apenas uma para se casar. Ele andou procurando o PSDB, mas o namoro não deu certo e ele continua fazendo ministério sobre seu futuro partidário.

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