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Política

Deputados aprovam proibição de uso de celulares em UTIs neonatais

Leonardo Rocha | 05/09/2017 12:45
Deputados aprovaram o projeto, durante a sessão desta terça-feira (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados aprovaram o projeto, durante a sessão desta terça-feira (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados aprovaram em definitivo, o projeto que roíbe a utilização de aparelhos celulares em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) neonatais no Estado. A votação foi apertada, com nove parlamentares a favor e oito contra, porém com o resultado, segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

A polêmica no projeto foi sobre a inclusão dos médicos e funcionários do hospitais, na proibição do uso de celulares neste local. O deputado Paulo Siufi (PMDB), que já tinha pedido vistas ao projeto, argumentou contra a matéria, alegando que estava "cerceando" o trabalho dos profissionais.

Siufi alegou que a proposta não poderia incluir (proibição) os médicos e funcionários, ainda argumentou que precisaria de um estudo mais embasado, do ponto de vista científico, sobre o poder de contaminação dos celulares nestes locais. "A própria mão do pessoal da equipe, assim como os equipamentos podem gerar infecção hospitalar".

Márcio Fernandes (PMDB), autor do projeto, justificou que a sua intenção era proteger os "recém-nascidos" que estavam em situação vulnerável, e não pensar em defender os médicos ou funcionários. Também apontou que existem pesquisas que comprovam que os celulares podem ser "veículos" de bactérias e que os aparelhos podem ser tão sujos como "sola de sapato".

Citou pesquisas feitas elo professor de microbiologia, Joanne Verran, da Manchester Metropolitan University, assim como experiências no Brasil, com o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como "Doutor Bactéria", que comprovam que a utilização destes aparelhos, podem ser prejudiciais a estas crianças, nas UTIs.

"Neste local as crianças estão supersensíveis, em busca de defesa imunológica, por isto o devido cuidado", disse Márcio Fernandes (veja o vídeo abaixo). O projeto segue o crivo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que pode vetar ou sancionar a proposta.

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