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Política

Dez deputados de MS vão concorrer a uma cadeira de prefeito em 2012

Ítalo Milhomem | 05/08/2011 16:13

Ao menos seis deputados estaduais e outros quatro federais podem concorrer as eleições municipais de 2012 de olho em uma cadeira de prefeito. Desde já anunciam suas pretensões, são pré-candidatos ou deixaram seus nomes a disposição dos partidos como opções para disputar as prefeituras. Campo Grande terá o maior número de parlamentares na corrida à Prefeitura.

Capital - O deputado licenciado e secretário de habitação, Carlos Marun (PMDB) é pré candidato a prefeitura da Capital. Ele disputa a vaga com vice-prefeito, Edil Albuquerque (PMDB), com presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB). O irmão do prefeito, deputado Marquinhos Trad (PMDB) também cogitou a possibilidade se tornar candidato, porém a norma eleitoral veta essa possibilidade por conta do grau de parentesco com Nelsinho. Como suplente de Marun, está na ativa o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) que poderá ser efetivado, caso ele seja candidato e vença a eleição.

Ainda pela base do governador André Puccinelli (PMDB), o deputado federal Edson Giroto (PR) tem chances e interesse de concorrer a vaga de prefeito da Capital. Ele é o braço direito do governador.

Também são pré-candidatos a prefeitura de Campo Grande, o ex-secretário de saúde do município e atual deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o ex-prefeito de Maracaju, deputado federal, Reinaldo Azambuja (PSDB), que fazem parte do BRD (Bloco Reformista Democrático) junto com PPS, por meio do vereador da Capital, Athayde Nery. Junto os três definirão por meio de pesquisas como será montada a aliança.

Segundo deputado Mandetta, os prazos para discutir a candidatura estão em dia.

“Está indo tudo dentro do que foi planejado. Estamos na fase de construção de idéias, se forem convergentes vamos formar um grande bloco. Estamos analisando os projeto e os desafios para campo grande, os nomes são secundários agora. Nós temos algumas pesquisas e que são muitos boas, as qualitativas, com qual o perfil que o eleitorado quer votar, quem tem aceitação, o que eles pensem sobre renovação ou continuidade, como as classes pensam “, conta Mandetta.

Os três primeiros suplentes para os deputados federais Edson Giroto, Henrique Mandetta e Reinaldo Azambuja são Akira Otsubo (PMDB), Sérgio Assis (PSB) e Roberto Hashioka (PMDB).

Oposição- O Partido dos Trabalhadores tem como um possível nome o deputado estadual Pedro Kemp, que pode ser a proposta de consenso entre o grupo do ex-governador Zeca do PT e do senador Delcídio do Amaral. Pelo partido também são lembrados os nomes do ex-governador Zeca do PT, que é o preferido pelas pesquisas, o deputado federal Vander Loubet, que já foi vencido em 2002, o nome do ex-deputado Pedro Teruel. Ele foi o último candidato do partido a prefeitura da Capital. Caso Kemp ou outro deputado da coligação “A Força do Povo” se licencie para concorrer ao cargo de prefeito, quem deve assumir a vaga na Assembleia é o vereador da Capital, Lídio Lopes (PP).

“Nós temos nomes para todos os gostos, aqueles que já disputaram eleições, os tradicionais do partido e novos, que serão discutidos com os filiados do PT para chegarmos no melhor nome para vencer as eleições. Se o partido entender, que meu nome é o melhor para disputa, eu coloco a disposição, só não gostaria de ser candidato com PT dividido, rachado. Eu toparia ser candidato do PT, se fosse um candidato de consenso”, comentou Kemp.

Outro partido que deverá fazer oposição é o PP, com o deputado Alcides Bernal. Ele já sinalizou que o partido trabalha para ter um nome próprio na Capital.

“Meu nome está a disposição, não estou dizendo que serei eu o candidato partido progressista, mas vamos discutir qual é melhor nome. Estamos sondando pessoas com destaque na sociedade cidade, que possam ser o nosso candidato a prefeito. Estamos trabalhando para lançar o candidato próprio em Campo Grande”, afirma Bernal.

Dourados O segundo maior município do Estado, a disputa tem como pré-candidato dois deputados federais peemedebistas, Geraldo Resende e Marçal Filho. Que mesmo fazendo parte da base de apoio do atual prefeito Murilo Zauith (PSB)m deverá lançar candidato.

Segundo Geraldo, o PMDB irá colocar o “time” em campo para disputar o campeonato.

“Todo partido que quer chegar ao poder e realizar suas políticas precisa ter time que dispute o campeonato, com jogadores treinados, reforçando posições fragilizadas. Qualquer projeto de 2014 para manutenção do poder estadual, passa pelas eleições de 2012. Existe a exigência do nacional do partido que municípios que são sedes de macro-regiões tenham candidatos próprios. Estamos vendo nossos vereadores, vereadoras, e outras lideranças que possam vir reforçar o PMDB. Como pré candidato a prefeito, temos, eu, o Marçal Filho, a vereadora Déliza Razuk, entre outras figuras competitivas”, declarou.

Corumbá - Em Corumbá, reduto eleitoral do deputado estadual Paulo Duarte e do senador Delcídio do Amaral, a previsão é que ele seja o candidato do PT, mas sua candidatura ainda depende do consenso em cima de seu nome.

“A situação é a seguinte, nós temos que ver a questão interna do partido, porque é uma orientação nacional ter candidato. Não estou disposto a participar de prévia. Não tem mais essa história, que previas oxigena o partido, porque depois que passam, ficam as seqüelas. Nós já aprendemos que prévia tem que ser feita, se tiver dois candidatos com condições de ganhar, o que não é a situação aqui em Corumbá. Se houver, consenso, o que não é unanimidade, aí estou disposto. A dúvida era o que as pessoas achavam da minha candidatura, que tenho mandato, mas o resultado foi positivo, que eu deveria deixar o mandato para ser prefeito. A mesma conversa com tive prefeito Ruiter e com Senador Delcídio. A pesquisa mostra eu com 65% e o segundo colocado com menos de 10%. Sempre tem alguém que quer prévia, mas estou bastante tranqüilo, ano que vem vou estar no meio do meu mandato. não vou entrar em uma guerra”, comentou o deputado.

Naviraí O deputado estadual Onevan de Matos (PSDB), que já foi prefeito de Naviraí entre 89 e 92, também já confirmou que é pré-candidato a concorrer novamente a administração do município, que atualmente é dirigido pelo prefeito Zelmo de Brito (PR). Ainda não há grandes nomes em destaque para concorrer ao pleito do próximo ano. Os suplentes de sua vaga são o Rinaldo Modesto (PSDB), que hoje ocupa a cadeira do deputado licenciado, Carlos Marun (PMDB), Youssif Domingos (PDMB) e Ary Rigo (PSDB).

Em Paranaíba, deputado Diogo Titia (PPS) poderá enfrentar irmão do ministro Paulo Bernado

Diogo Tita (PPS) afirmou que é pré-candidato a prefeitura de Paranaiba, mas que isso ainda dependerá das pesquisas com a população do município, que decidirá se querem ele novamente como prefeito, cargo que ele já ocupou por duas vezes. Após as pesquisas, será o momento das discussões com os partidos.

“Sou da base aliada, então envolver o governador, interesses locais e infelizmente a prefeitura vai mal, o marasmo tomou conta do município, faltam projetos e vontade da administração municipal para conseguir melhorias para Paranaíba. Muitos hoje reclamam, que eu sou responsável pela eleição do atual prefeito e eu não posso negar a culpa. Mas tá difícil, o prefeito só leva nota vermelha, como quer passar de ano?”, argumentou Tita, que diz que o descontrole da administração municipal pode ser motivo de sua candidatura.

Tita afirma que tem apenas 4% de rejeição no município, e com as recentes denúncias contra o atual prefeito, Zé Braquiara (PDT) ficaria difícil uma reeleição dele. Caso vença a eleição, quem assumiria a cadeira na Assembleia seria o desconhecido, Osvane do Aparecido Ramos do (PTdoB), que teve 11.422 votos pela coligação Amor, Trabalho e Fé IV, que reúne PRB, PPS, PRTB, PHS e PTdoB e elegeu Tita, Márcio Fernandes (PTdoB) e Mara Caseiro (PTdoB).

O irmão do ministro da Comunicação, Paulo Bernado, o empresário Alfredo Bernardo poderá ser anunciado pelo PT como pré-candidato a prefeitura de Paranaíba. Natural de São Paulo, ele é filiado ao Partido dos Trabalhadores e vive há 7 anos no município, onde tem uma indústria de calçados. Ele confirmou a reportagem do Campo Grande News que foi convidado pela direção municipal do partido para pensar na proposta.

“Sempre ajudei nas campanhas do Lula, do Paulo Bernardo, mas nunca sai candidato, sempre fiquei nos bastidores. Estou pensando ainda, sou empresário, teria que deixar a direção da empresa para se dedicar a campanha. Conheço os últimos três prefeitos do município, são meus amigos, isto está pesando, porque você não sai candidato sem se declarar oposição contra alguém”.

Questionado se ele terá influência do ministro em aceitar o convite, ele afirma que não teve essa conversa ainda.

“Não conversei com ele (Paulo Bernardo), e também não precisa a decisão é do partido, que tem que analisar se eu poderia contribuir nesta empreitada.

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