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Política

Dos 29 vereadores eleitos na Capital, 14 tiveram as contas reprovadas

O TRE-MS aprovou com ressalvas a prestação de sete eleitos, enquanto outros oito conseguiram a aprovação com ressalvas

Nyelder Rodrigues | 12/12/2016 21:07

O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) analisou a prestação de contas de todos os 29 vereadores eleitos em Campo Grande, reprovando 14 delas - 15 foram aprovados, sete deles com ressalvas. Os vereadores que obtiveram parecer negativo já entraram com recurso na Justiça Eleitoral.

Apesar da reprovação financeira, eles poderão ser diplomados normalmente na próxima sexta-feira (16) e também tomar posse e assumir a cadeira na Câmara Municipal no dia 1º de janeiro de 2017, já que as irregularidades que são constatadas nestas prestações não se enquadram nos crimes previstos pela Lei da Ficha Limpa.

Entre os eleitos que tiveram contas negadas, estão novos nomes, como a Maria Aparecida de Oliveira do Amaral, a Enfermeira Cida Amaral (PTN), e também antigos, como Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), além do campeão de votos André Salineiro (PSDB), policial federal que recebeu 8.776 votos, ou seja, 2.10% do total na cidade.

Completam a lista Loester Nunes de Oliveira, o Dr. Loester (PMDB); Gilmar da Cruz (PRB); Luiz Carlos Correia de Lima, o Lucas de Lima do Amor Sem Fim (SD); Elias Longo Junior, o Junior Longo (PSDB); Roberto Santana dos Santos, o Betinho (PRB); Wellington de Oliveira, o delegado Wellington (PSDB); Antônio Ferreira da Cruz Filho, o Dr. Antônio Cruz (PSDB); Francisco de Almeida Telles, o Chiquinho Telles (PSD); Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza (PP); Vinícius Siqueira (DEM); e Ayrton de Araújo (PT).

Já entre os aprovados com ressalvas, estão William Maksoud (PMN); Odilon de Oliveira Junior (PDT), que foi o segundo mais votado; Lívio Viana (PSDB); João Rocha (PSDB), que é o atual presidente da Casa; Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy (SD); Ademir Santana (PDT); e Otávio Trad (PTB).

Os oito vereadores eleitos sem ressalvas são João César Mattogrosso (PSDB); Valdir Gomes (PP); Paulo Siufi (PMDB); Eduardo Romero (REDE), Jeremias Flores dos Santos, Pastor Jeremias Flores (PT do B), Hederson Fritz Morais da Silveira, o Enfermeiro Fritz (PSD); Dharleng Campos (PP); e Francisco Gonçalves de Carvalho, o Veterinário Francisco (PSB).

Complicações - De acordo com o juiz eleitoral Wilson Leite, a única a não apresentação do balanço de receitas e despesas de campanha pode impedir a posse, situação cumprida por todos 29 eleitos e também pelos suplentes.

Apesar das negativas indicadas pelo TRE não serem passíveis de punição por ora, elas podem significar indícios de ilegalidades maiores que, caso o Ministério Público Eleitoral queira, propiciem o início de uma investigação.

Entretanto, o processo é mais longo, já que vários trâmites precisam ser cumpridos, entre apuração, acusação e período de defesa, entre outros. Assim, a veredito final é dado apenas quando o vereador já estiver no mandato.

Assim, o que ocorreria seria a cassação do diploma de vereador do réu. Entre os crimes apontados pelo juiz que podem ser descobertos a partir e prestação de contas desaprovadas ou aprovadas com ressalvas estão abuso de poder econômico ou até mesmo falsidade ideológica.

*atualizada às 20h do dia 13 para atualização de dados

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