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Política

Duas semanas depois, Tetila rebate denúncia sobre fraude

Redação | 21/07/2009 12:10

Duas semanas depois da operação Owari, realizada pela PF (Polícia Federal), ter desarticulado um esquema de fraudes que envolvia empresários, servidores públicos e políticos de Dourados, o ex-prefeito Laerte Tetila (PT) rebateu a denúncia de irregularidades na sua gestão.

Em entrevista ao jornal MSTV,da TV Morena, Tetila afirmou que não tem ilegalidade nos contratos entre a prefeitura e o grupo Uemura, que detém um império empresarial na cidade.

"A família Uemura é formada por empresários que concorriam nas licitações. O papel da prefeitura é abrir o edital e as empresas interessadas participam. Algumas concorrências foram ganhas pelos Uemuras, mas está tudo dento da legalidade", justificou.

Durante a operação Owari (ponto final em japonês), a PF prendeu André Tetila, filho do ex-prefeito. Conforme a investigação, André Tetila foi o articulador do arrendamento do hospital Santa Rosa, propriedade do grupo Uemura, para a prefeitura de Dourados em 2007.

A prefeitura arrendou o hospital por R$ 100 mil por mês e transformou o local em Hospital da Mulher. Segundo a PF, após a negociação a organização de Uemura passou a pagar propina de R$ 6 mil por mês a André Tetila.

Sobre o fato do atual prefeito Ari Artuzi (PDT) ter citado que foram apreendidos contratos referentes à gestão do petista, Tetila rebateu que quase metade do secretariado de Artuzi foi presa na operação.

O esquema de fraudes pode ter custado R$ 20 milhões aos cofres públicos nas prefeituras do Sul do Estado.

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