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Política

Ex-governador ficou R$ 406 mil mais pobre e vereador R$ 1,9 mi mais rico

Kleber Clajus | 10/07/2014 10:38
Na disputa eleitoral, treze vereadores buscam novos cargos no Executivo e Legislativo (Foto: Marcos Ermínio)
Na disputa eleitoral, treze vereadores buscam novos cargos no Executivo e Legislativo (Foto: Marcos Ermínio)

Em dois anos, teve vereador de Campo Grande que ficou até R$ 406 mil mais pobre. Por outro lado, teve outro que ficou R$ 1,9 milhão mais rico. Na declaração do patrimônio, encaminhado à Justiça Eleitoral pelos 13 candidatos nas eleições deste ano, tem parlamentar que ficou exatos R$ 0,02 mais rico.

Mesmo sendo o mais rico, com patrimônio declarado de R$ 2,328 milhões, Zeca do PT teve redução de R$ 406,4 mil, em relação ao balanço apresentado à Justiça Eleitoral em 2012, quando foi eleito como vereador. Na época, ele possuía bens declarados de R$ 2,734 milhões.

“Vendi minha casa e o sítio em Piraputanga para investir. Moro em casa alugada e estou financiando um imóvel próprio pela Caixa”, justificou o vereador Zeca sobre as baixas, no intuito de afastar boatos de que possui fazendas e postos de combustível. O petista está em busca de vaga na Câmara de Deputados, após ser deputado estadual (1990), exercer dois mandatos como governador (1998/2002) e hoje legislar na Câmara Municipal.

Em contrapartida, no período o médico Loester Nunes (PMDB), que concorre a uma vaga da Assembleia Legislativa, ampliou seu patrimônio de R$ 1,255 milhão para R$ 3,1678 milhões. Ao aumento, ele atribui investimento em gado e ampliação em 275 hectares de fazenda que possui em Bodoquena.

A prestação de contas que causa maior surpresa é a do vereador Alceu Bueno (PSL). Ele informou a Justiça Eleitoral que seu patrimônio evoluiu, em dois anos, somente dois centavos. O pífio crescimento, conforme o vereador, é porque está “pagando muito advogado”.

Em dezembro, Bueno teve mandato cassado por suposta compra de votos, mas foi absolvido com liminar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que o manteve no cargo. Já neste ano, o parlamentar teve a empresa Bueno Transportes e Comércio Ltda, no Jardim Montevidéu, interditada em maio e pedido neste mês do MPE (Ministério Público Federal) na Justiça para nova suspensão. As atividades da empresa estariam prejudicando com resíduos a UBS (Unidade Básica de Saúde) Nova Bahia, além de estar instalada em local destinado a construção de casas populares.

No caso da única candidata ao Executivo, a redução foi de R$ 16,7 mil no patrimônio declarado nas eleições deste ano. Rose Modesto (PSDB), que é vice do candidato ao governo Reinaldo Azambuja (PSDB), passou de R$ 156 mil para R$ 139,3 mil, conforme dados disponíveis no sistema do TSE.

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