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Política

Ex-secretário de Cultura diz que morte de Lúdio é perda irreparável

Fabiano Arruda | 23/03/2011 11:56

Francisco de Lagos recorda “causos” do seo Lúdio

Francisco Lagos (3º da direita para esquerda) acompanha Lúdio na recepção do grupo Menudo em Campo Grande, em 1989. (Foto: Roberto Higa)
Francisco Lagos (3º da direita para esquerda) acompanha Lúdio na recepção do grupo Menudo em Campo Grande, em 1989. (Foto: Roberto Higa)

Francisco de Lagos, que foi ex-secretário de Cultura, assessor de imprensa e assessor especial do então prefeito de Campo Grande, Lúdio Coelho, considera a morte do pecuarista uma perda irreparável.

“Foi um grande professor de vida. Ajudou-me demais na vida profissional e familiar”, comenta.

Segundo Lagos, que lamentou não ter vindo ao enterro, uma das principais marcas de Lúdio era converter todos os interesses políticos a favor da gestão pública, com atitudes sempre cheias de simplicidade.

Ele também considera que a grande obra do prefeito Lúdio Coelho foi a implantação do SIT (Sistema Integrado de Transporte) em Campo Grande, além da qualidade na gestão urbanística.

Lagos foi outra testemunha dos “causos” do seo Lúdio. Conta que, certa vez, durante agenda num posto de Saúde na Vila Margarida, uma mãe, grávida e com outro filho pequeno, lhe pediu ajuda.

“Ele respondeu: posso ajudar sim. Vou mandar lhe ‘capar’”, narra, dizendo que essas histórias, do homem de coração enorme, eram muito comuns.

Francisco recordou ainda do “ato” de Lúdio ao transferir seu famoso chapéu a Juvêncio César da Fonseca, que o sucedeu comando da prefeitura de Campo Grande, num gesto que representava repassar o poder.

“Campo Grande perdeu o maior política da história”, definiu Lagos, atualmente, assessor de Comunicação da Prefeitura de Campinas.

Enterro - Lúdio Coelho foi enterrado há pouco no cemitério Parque das Primaveras em Campo Grande, após ser velado na Câmara Municipal. Ele morreu aos 88 anos, por falência múltipla dos órgãos.

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