Governo quer cortar R$ 20 milhões com nova jornada a partir de abril
Acréscimo de horas diárias, de seis para oito, equivale à contratação de 4 mil funcionários, sem impactar de forma significativa nas despesas

A mudança da jornada do trabalho dos servidores estaduais deve implicar em economia de R$ 20 milhões/ano com pagamento de hora extra, conforme estimativa apresentada pelo secretário estadual de Administraçao, Roberto Hashioka.
A economia não quer dizer que os servidores não farão mais hora extra, mas que a retomada da jornada diária de seis para oito horas irá suprir a demanda e reduzir o tempo excedente de trabalho que ocorre com a atual carga horária.
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Na minuta do decreto, consta que os servidores terão que trabalhar das 7h30 às 17h30, com dedicação integral ao serviço, podendo ser convocado sempre que a administração precisar. O acréscimo de horas trabalhadas, conforme informações do governo, equivale à contratação de quatro mil funcionários, mas sem implicar em aumento considerável nas despesas.
Pela proposta, o servidor poderá fazer intervalo de uma a duas horas, a ser definido pelo titular do órgão. As repartições publicas nas áreas de saúde, sanidade animal e vegetal, educação e segurança poderão ter expedientes adequados às necessidades do governo.
Na minuta, consta, ainda, um artigo que informa a proposta de lei, a ser encaminhada à Assembleia Legislativa, sobre a implantação do PDV (Plano de Demissão Voluntária).
A proposta de retomada de jornada de trabalho está sendo apresentada em reuniões comandadas pelo titular da SAD e pelo adjunto, Édio Viegas. Hoje, participaram representantes da Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais policiais e bombeiros, Associação e Centro Social de PMs e bombeiros militares, Associação dos Oficiais Militares e Associação dos Praças da Polícia e do Corpo de Bombeiros de MS.