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Política

Grupo de trabalho irá avaliar modelo de rotas do corredor ferroviário

Reinaldo Azambuja participou de reunião em Curitiba (PR) que tratou do corredor que fará ligação de Dourados a Paranaguá

Silvia Frias | 07/08/2019 17:42
Reunião entre governadores de MS, PR e de grupos empresariais chineses e portugueses (Foto:Tiago Stocchero)
Reunião entre governadores de MS, PR e de grupos empresariais chineses e portugueses (Foto:Tiago Stocchero)

Grupo de trabalho do governo do Paraná vai avaliar qual o melhor modelo de rotas e ramais que ligarão Brasil e Chile, passando pelo Paraguai e Argentina, conforme discussão entre representantes de grupos empresariais chineses e portugueses e governadores do PR e MS hoje, em Curitiba (PR).

Essa discussão faz parte da perspectiva de investimento no novo novo projeto da Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste), que liga os portos de Paranaguá (PR) e Antofagasta, no Chile. Atualmente, a Ferroeste liga as cidades de Cascavel a Guarapuava. Para MS, o interesse é a construção d trecho que vai ligar o município de Dourados, que fica a 233 km de Campo Grande, até o porto de Paranaguá, no Paraná.

Possibilidades de rotas e ramais que ligarão Brasil e Chile, passando pelo Paraguai e pela Argentina, foram apresentadas no encontro. Um grupo de trabalho organizado pelo Governo do Paraná vai avaliar qual o melhor modelo a ser seguido.

Mato Grosso do Sul tem interesse na construção de uma nova linha de escoamento da produção por meio do Oceano Pacífico. “Seremos mais competitivos com essa nova saída. Agora é olhar a melhor lógica e modelagem”, afirmou Reinaldo Azambuja. Ele ainda defendeu a discussão conjunta do traçado, uma vez que a integração logística dá mais competitividade aos produtos brasileiros e asiáticos.

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, também reafirmou a relevância do projeto. “É um sonho tirar do papel o corredor bioceânico, mas qualquer decisão depende do Governo Federal. Precisamos vencer a burocracia, especialmente para criar uma normativa alfandegária única, já que envolve quatro países”.

“É uma grande oportunidade. Os agentes financeiros estão muito interessados no projeto. O desafio não é financeiro, é mais de governança”, acrescentou Josemar Ganho, consultor e estruturador do projeto bioceânico pela Onlystars/ICBC, que representa os grupos empresariais chineses e portugueses.

Corredor ferroviário - Com 2,5 mil quilômetros, o projeto inicial de implantação do corredor bioceânico ferroviário facilita as exportações do Cone Sul do Brasil para os países asiáticos pelo Oceano Pacífico. O estudo já foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro, ao presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e ao diretor-presidente da Itaipu, Joaquim Silva e Luna, informou o governo paranaense.

Também participaram o encontro o secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o vice-governador do Paraná, Darci Piana; e demais autoridades do estado vizinho.

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