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Política

Justiça indefere candidatura de Elias Ishy à prefeitura de Dourados

Aline dos Santos | 07/01/2011 11:26
Pedido de candidatura, registrado quarta por Ishy, foi negado pela Justiça Eleitoral. (Foto:Hédio Fazan)
Pedido de candidatura, registrado quarta por Ishy, foi negado pela Justiça Eleitoral. (Foto:Hédio Fazan)

A Justiça Eleitoral indeferiu o pedido de registro de candidatura do vereador Elias Ishy (PT), que pretende disputar a prefeitura de Dourados.

A decisão é do juiz Eduardo Machado Rocha.

Na análise do magistrado, vale a convenção municipal do PT, homologada pelo diretório regional, que indicou a petista Dinaci Ranzi como vice na chapa liderara por Murilo Zauith (DEM). “Não há nenhuma prova de que a Executiva Nacional tenha invalidado a convenção”, salienta.

Desta forma, prevaleceu a indicação da convenção partidária, realizada dia 2 de janeiro. Elias Ishy, que ainda não tinha conhecimento do indeferimento, já antecipou que vai recorrer contra a decisão do juiz eleitoral no TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral).

A candidatura de Ishy, com o petista Eduardo Demaman para vice, representava a ala do partido que não concorda com a aliança com o DEM, maior rival político do PT em âmbito nacional.

Ishy enfatiza que apresentou o pedido de candidatura para resguardar direitos caso a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores vete a aliança.

O setor contrário à aliança sustenta que o comando nacional vetou a coligação, já os favoráveis à coligação afirma que se trata apenas de uma recomendação.

De acordo com documento assinado pelo secretário Nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi, o partido “não deve incluir o DEM na cabeça de chapa”. Frateschi reforça que o documento é uma resolução e não apenas recomendação.

Segundo o presidente estadual do partido, Marcus Garcia, o Congresso Nacional do PT definiu em 2008 que o partido, em cidades com menos de 200 mil eleitores, pode fazer alianças com siglas fora da base aliada mediante decisão da direção municipal e a homologação do diretório regional.

A eleição extemporânea será no dia 6 de fevereiro. O eleito será diplomado no dia 28 de fevereiro e vai administrar a segunda maior cidade do Estado por dois anos.

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