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Política

Mais de 160 mil crianças passarão por exames de vista e auditivos em MS

Triagem começa em Campo Grande na segunda-feira, 16 de abril, e semana de exames ocorre de 16 a 24 de junho

Danielle Valentim e Leonardo Rocha | 11/04/2018 12:30
Expectativa é que 42 mil alunos em Campo Grande passem por triagem e 166 mil em todo o estado.
(Foto: Marina Pacheco)
Expectativa é que 42 mil alunos em Campo Grande passem por triagem e 166 mil em todo o estado. (Foto: Marina Pacheco)

A Caravana nas Escolas, com início na próxima segunda-feira (16), deve atender 166 mil alunos em todo Mato Grosso do Sul com exames de vista e de audição. Com a intenção de diminuir o sofrimento das crianças e melhorar o rendimento dos estudantes, o Governo deve disponibilizar os óculos e os aparelhos auditivos. As triagens começam em Campo Grande e a semana de exames ocorre de 16 a 24 de junho.

Os trabalhos nas escolas estaduais e municipais atenderão crianças de 7 a 12 anos, da 4ª a 7ª série. Em Campo Grande, a Caravana passará por 150 unidades, em princípio para a triagem e encaminhamentos. Assim que os problemas forem identificados, os alunos automaticamente serão incluídos na semana “D”, de 16 a 24 de junho.

O Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) garantiu, durante o lançamento, que a ação é inédita e quem precisar ganhará o aparelho auditivo e os óculos. “A preocupação é de que 15 a 20% de alunos têm baixo rendimento devido a problemas de audição e visão. Isso provoca repetência evasão escolar. A intenção é diminuir o sofrimento desses alunos e a expectativa é fazer essa triagem em 42 mil alunos em Campo Grande e 166 mil em todo o estado”, disse.

Os trabalhos em Campo Grande devem durar dois meses, com expectativa de visita em três escolas por dia. Em seguida, a caravana passará por microrregiões até o final do ano. O investimento na Capital será de R$ 6,8 milhões, com total de R$ 23 milhões em todo o Estado.

O governador pediu apoio da comunidade escolar, para organizar essas ações nas escolas, e garantir as autorizações dos pais para que as crianças passam pelos exames. Além disso, o governo deve solicitar apoio de prefeitos para os estudantes de escolas rurais sejam levados até as cidades para os exames.

Três ao mesmo tempo - Na mesma época, até o fim do ano, terão as caravanas nas escolas nos hospitais e a indígena, que iniciou na semana passada, em Aquidauana, Anastácio e Nioaque.

Após passagem pelos três municípios, a ação indígena segue para Amambai, Caarapó e Dourados. Durante os trabalhos, os índios que necessitarem passar por cirurgias eletivas serão encaminhados ao hospital.

Desde a primeira edição, a passagem da caravana por hospitais realizou 54 mil cirurgias. Azambuja pontua que em 2015, havia 67 mil pacientes na fila, agora, em 2018, restam restam 30 mil pessoas na fila. “A meta é zerar a quantidade até o final do ano”.

O secretário Carlos Coimbra ponderou que a caravana só está existindo por conta das vontade política do governador, que buscou parcerias com municípios, entidades, e teve a preocupação de aturar, desta vez, com os estudantes.

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