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Política

Marquinhos aciona PF, Polícia Civil e Justiça contra fake news

O prefeito está pedindo que responsáveis sejam obrigados a parar de espalhar informações e, ainda, que paguem indenização

Marta Ferreira | 26/09/2019 13:30
Marquinhos Trad acredita que campanha virtual já é antecipação da disputa eleitoral de 2020. (Foto: Arquivo)
Marquinhos Trad acredita que campanha virtual já é antecipação da disputa eleitoral de 2020. (Foto: Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), está acionando a Polícia Federal, a Polícia Civil e também a Justiça Estadual contra pessoas que estão espalhando o que ele traduz como fake news, já como forma de atingi-lo por causa da disputa eleitoral em 2020. Ao Campo Grande News, o prefeito disse não ser a primeira vez que chega ao seu conhecimento esse tipo de campanha virtual, mas que agora decidiu tomar providências pois o conteúdo começou a se espalhar, com afirmações mentirosas.

Espécie de dossiê foi montado para a denúncia às policias e à esfera judicial, com prints do conteúdo disseminado e número de telefones utilizados para repassar as informações por meio do aplicativo WhattApp. Chamou a atenção o fato de um dos números parecer ser de fora do País.

“São notícias falsas com carimbos hora como se fosse do jornal Correio do Estado, hora de entidade sindical de policiais federais”, exemplifica o prefeito.

De acordo com ele, as mensagens repassadas “afirmando fatos não que existem”. Entre as mais recentes, está a que “anuncia” apoio do governador Reinaldo Azambuja ao prefeito e convoca a população para assistir reportagem do programa Fantástico.

“A gente estava vendo até que ponto existem divergências ideológicas, e até que ponto existem notícias falsas e criminosas”, declarou Marquinhos.

Print de uma das mensagens espalhadas, de um telefone que parece ser de fora do País. (Foto: Reprodução)
Print de uma das mensagens espalhadas, de um telefone que parece ser de fora do País. (Foto: Reprodução)

Tanto na PF quanto na Polícia Civil, o prefeito está apontando pessoas que compartilharam as falsas notícias e ainda administradores de grupos nos quais elas são replicadas.

Os envolvidos, explicou, podem ser enquadrados tanto em crimes virtuais, na Polícia Federal, quanto em crimes contra a hora, como calúnia e difamação, pela Polícia Civil.

Na Justiça, o pedido será para que os responsáveis por espalhar as mensagens sejam obrigados a parar de fazer isso e, ainda, por indenização, em valor não revelado. A reportagem vai preservar o nome dos supostos envolvidos até que a investigação aponte responsáveis.

Ao comentar o uso do material ofensivo, Marquinhos diz claro que a estratégia já faz parte de ofensiva ligada à campanha eleitoral. "Vão espalhar notícias falsas e, infelizmente, esse tipo de coisa ainda surte efeito no nosso País".

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