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Política

Marun e deputado do RJ ganham R$ 14 mil em bolão com vitória de Cunha

Deputado de MS ajudou a organizar bolão que ele ganhou

Juliene Katayama | 03/02/2015 13:40
Marun trabalhou diretamente na campanha de Cunha (Foto: Alcides Neto/Arquivo)
Marun trabalhou diretamente na campanha de Cunha (Foto: Alcides Neto/Arquivo)

O deputado federal sul-mato-grossense Carlos Marun (PMDB) e Pedro Paulo (PMDB-RJ) ganharam um incentivo extra para festejar a eleição do novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Isto porque acertaram o resultado da votação. Eles fazem mistério sobre os valores, mas aliados contam que a soma dos prêmios chegou a R$ 14 mil, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

O único a acertar o placar de 267 votos para Cunha foi Pedro Paulo Teixeira, pré-candidato à Prefeitura do Rio em 2016. Ele apostou R$ 50 e levou cerca de R$ 3.000. "Quando anunciaram o resultado, todo mundo comemorou a vitória do Eduardo. Eu comemorei diferente: 'Ganhei o bolão!'”, contou.

Para chegar ao resultado, o carioca, que é economista, diz que calculou a média dos palpites que já haviam sido feitos pelos colegas – que rondavam os 295 votos – e considerou uma previsão mais conservadora, chegando aos 267. “Achei que eles estavam otimistas demais”, explica.

Em outro bolão, organizado no sábado, os deputados apostaram valores mais altos na mesa. Marun apostou que Cunha teria entre 260 e 269 votos. Investiu R$ 800 e ganhou cerca de R$ 11 mil, segundo colegas.

Marun foi quem organizou o bolão e recolheu o dinheiro dos colegas. No fim das contas acabou ganhando. “Fui o fiel depositário. Só não me chame de crupiê, porque pega mal”, pediu. O deputado disse que ainda não definiu o que fará com o prêmio. “O bolão do Pedro Paulo vai dar para pagar umas duas TVs de 40 polegadas. O meu vai dar para comprar uma lambreta”.

Na primeira rodada de apostas, Marun acreditava que a bancada do PSDB abandonaria o candidato Júlio Delgado (PSB-MG), que os tucanos haviam apoiado publicamente, para votar em Cunha no primeiro turno e apostou 318 votos para o peemedebista. No segundo bolão, moveu preferiu investir no pessimismo e foi feliz no palpite.

“Resolvi abaixar um pouco a margem, mas continuei acreditando na vitória no primeiro turno. O importante não é a quantia, é a brincadeira”, disse.

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