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Política

“O PSDB de MS prefere Leite para disputar a presidência”, afirma de Paula

Presidente tucano revelou que lideranças locais acreditam que Leite pode levar o partido ao segundo turno

Flávio Veras | 22/11/2021 12:35
"Leite tem capacidade de concentrar forças para derrotar Lula e Bolsonaro", diz de Paula. (Foto: PSDB/Divulgação)
"Leite tem capacidade de concentrar forças para derrotar Lula e Bolsonaro", diz de Paula. (Foto: PSDB/Divulgação)

O PSDB nacional está em guerra na disputa das prévias partidárias que definirão o nome que poderá disputar a presidência do partido. O páreo acirrado gira em torno dos governadores João Doria, de São Paulo e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Correndo por fora, aparece Arthur Virgílio, atual prefeito de Manaus.

Porém, a disputa poderia ter tido um desfecho no último domingo (22), quando foi realizado o primeiro turno das eleições tucanas. Contudo, um problema no aplicativo de votação inviabilizou a contagem de votos e hoje, o resultado ainda é incerto.

Quem participou dessas prévias, realizadas em Brasília, foi o presidente estadual do PSDB, Sérgio de Paulo. Ao Campo Grande News, o cacique tucano revelou que a legenda no Mato Grosso do Sul definiu voto para Eduardo Leite. Ele acredita que o governador do Rio Grande do Sul é a melhor opção para viabilizar a chamada terceira via, pois não há uma rejeição grande entre o eleitorado brasileiro e os caciques políticos.

“Doria é um grande governador e um ótimo político. Porém, acredito que o Leite pode reunir capital político, hoje, incapaz de alcançar seu adversário. Por esse motivo, nossa decisão foi a de apoiar o governador do Rio Grande do Sul. Além disso, apesar das projeções contrárias a ele, acreditamos na vitória. Eu acredito que os tucanos no país todo tendem ter a nossa visão para a disputa do pleito em 2022”, projetou de Paula.

3ª via - O PSDB percorre no espectro como uma alternativa entre a polarização entre o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), e o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa alternativa dos dois polos, hoje é chamada de terceira via. Além dos tucanos, hoje ela é composta por Ciro Gomes (PDT), ex-juiz, Sérgio Moro (Podemos), o ex-ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta (União Brasil), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) a senadora Simone Tebet (MDB), entre outros.

De Paula afirmou que essa chamada terceira via pode ser viável, desde que os partidos que tenham esse objetivo se unam e deixem de lado seus egos. "Nós conseguiremos quebrar a polarização apenas se nos unirmos. Caso todos os nomes apontados entrem no páreo para 2022, nós temos uma polarização dos votos daqueles que não querem nem Bolsonaro ou Lula. As pesquisas realizadas demonstram isso, pois se somarmos todos os votos aglutinados por esse nomes, conseguiremos chegar ao segundo turno e, por fim, ser uma alternativa realmente viável”, concluiu.

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