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Política

Para vereadores, Olarte precisa repensar estratégia de governo

Ricardo Campos Jr. e Kleber Clajus | 09/12/2014 15:29

Consenso entre os vereadores, o prefeito Gilmar Olarte (PP) precisa reavaliar seu plano de governo para promover continuidade de obras ainda paradas e reforma administrativa adequada as necessidade de Campo Grande.

Paulo Pedra (PDT) relembrou que quando o progressista assumiu haviam “discursos entusiasmados de mudança” que não se concretizaram nos meses seguintes. As recentes trocas na Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento) e Agetran (Agência Municipal de Trânsito) também provaram, conforme o pedetista, que o diálogo entre o Executivo e Legislativo não é tão harmônico quanto parece.

A substituição de João Alberto Borges e Jean Saliba também é compreendida como equívoco por Airton Saraiva (DEM), mas são justificadas pela necessidade de Olarte “ter sua cara na administração”.

Elizeu Dionízio (SD), em contrapartida, pontuou que as decisões foram acertadas “escondido no gabinete” e que isso prejudica postura do tão prometido diálogo e construção compartilhada com o Legislativo. Ele ainda ressaltou que o pedido de suplementação acima de 5% não deve ser considerado, uma vez que a “administração não vai bem e, por isso, não se pode mexer no orçamento”.

No segmento da cultura, Luiza Ribeiro (PPS) lamentou que o prefeito tenha confirmado ao setor, na última sexta-feira (5), que não vai liberar o pagamento de 61 projetos selecionados pelo Fmic (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura) e outros 20 do Fomteatro (Programa Municipal de Fomento ao Teatro).

“As pessoas da cultura estão decepcionadas. O prefeito disse que não vai pagar e é um verdadeiro calote nos fundos municipais de cultura”, complementou.

Por fim, Ayrton Araújo (PT) disse que a postura dos parlamentares hoje relembrou “o mesmo filme de críticas ao [ex-prefeito Alcides] Bernal” e que o Legislativo não deve repetir episódios do passado.

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