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Política

Pastor Malafaia é alvo de operação contra fraude em cobrança de royalties

Mayara Bueno | 16/12/2016 08:52
Pastor Silas Malafaia é alvo da operação. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)
Pastor Silas Malafaia é alvo da operação. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

Nesta sexta-feira (16), a PF (Polícia Federal) iniciou uma operação que mira em uma suposta organização criminosa investigada por corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral. As informações são da Folha de São Paulo.

Um dos investigados é o pastor Silas Malafaia, que teria participado da lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. No caso, o pastor é suspeito de emprestar contas da instituição dele para ajudar a ocultar o dinheiro. Malafaia já veio algumas vezes para Campo Grande para eventos da igreja evangélica.

A Polícia Federal informou que estão realizadas buscas e apreensões em 52 locais diferentes ligados a suposta organização criminosa em 11 estados e no Distrito Federal. Há informações de Silas Malafaia foi alvo de condução coercitiva, quando a pessoa é levada é a depor.

As ações acontecem na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Além das buscas, estão sendo realizadas 29 conduções coercitivas, quatro mandados de prisão preventiva e 12 mandados de prisão temporária.

A ação é batizada de "Operação Timóteo", em referência a esta passagem do livro Timóteo, da Bíblia: " Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos".

O objetivo da PF é, com as provas, tenha detalhes na maneira que de como funcionava "um esquema em que um diretor do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) com informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties oferecia serviços de dois escritórios de advocacia e de uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) junto a empresas de exploração mineral.

A Operação Timóteo começou em 2015, quando a então Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM. Apenas esta autoridade pública pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milhões, segundo o órgão.

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