ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 32º

Política

PMDB diz que esperava aliança com PSDB até último momento

Fabiano Arruda | 16/10/2012 11:39
Deputado Junior Mochi admitiu que aliança do PSDB com o PMDB no segundo turno era difícil. (Foto: Divulgação/arquivo)
Deputado Junior Mochi admitiu que aliança do PSDB com o PMDB no segundo turno era difícil. (Foto: Divulgação/arquivo)

Deputados do PMDB admitiram nesta terça-feira que a decisão de Reinaldo Azambuja (PSDB) em apoiar o candidato do PP à Prefeitura de Campo Grande, Alcides Bernal, foi um baque para o partido, que tinha esperanças numa união com os tucanos no segundo turno da disputa.

O deputado Junior Mochi (PMDB), líder do Governo na Casa, comentou que “ninguém esperava que o PSDB fosse com o Bernal”.

“Nossa expectativa é que o Reinaldo viesse, mas, pelo desenhar da eleição, sabíamos que era difícil que ele apoiasse o Giroto”, analisou, destacando que o partido está empenhado em reverter à desvantagem de votos para tentar vencer a eleição. “Não sabemos se é possível reverter”, contrapôs.

“É claro que queríamos o PSDB conosco. De certo, abriram muito espaço para eles”, criticou o deputado Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia, insinuando a articulação entre PSDB e PP para acomodação de cargos na Prefeitura, caso Bernal seja eleito.

Apesar da crítica, Rocha garantiu que os líderes da legenda estão dedicados na campanha de Edson Giroto e que eleição “só se vence no dia da votação, após a proclamação do juiz”.

Do lado do PSDB, Rinaldo Modesto justificou a união baseada na população. Segundo ele, os eleitores clamam por coerência na política.

Para Márcio Monteiro, a aliança entre PMDB e PSDB em Campo Grande está rompida. O deputado explica que a adesão à candidatura do progressista ocorreu porque ele aceitou as propostas pregadas pela campanha tucana no primeiro turno.

“Se ele não aceitasse (propostas), ficaríamos neutros. A partir do momento que ele (Bernal) propôs incluir as ações do PSDB, tornou-se viável (acordo)”, pontuou.

O peesedebista também assegurou que cargos na administração de Bernal, caso seja eleito, não estão sendo discutidos. Agora, o apoio é programático, completou, ressalvando que seu partido tem nomes prontos para assumir qualquer secretaria.

O PT também assegurou que o apoio a Bernal não está condicionado à acomodação na Prefeitura. Para o deputado Pedro Kemp, o mais interessante para os petistas é a “mudança política” na administração da Capital.

Ele ainda considerou que a ocupação de cargos deve partir do próprio Bernal, caso eleito, mas frisou que o PT também possui nomes preparados para ocupar pastas no Executivo.

Presente na sessão desta terça na Assembleia, o candidato Alcides Bernal falou do momento da eleição. Considerou “especial” o fato de ter atraído PT, PSDB e PV na reta decisiva da disputa e que os partidos contribuem de forma programática com sua campanha. “Nossa maior aliança é com a população”, pregou.

Sobre acomodação política, em evidência nessa altura do campeonato, assegurou que sua gestão, caso eleito, será pautada pela nomeação de técnicos nas secretarias.

Nos siga no Google Notícias