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Política

PMDB vai esperar decisão nacional para discutir aliança

Redação | 23/03/2009 17:20

A Executiva Estadual do PMDB decidiu hoje, em Campo Grande, esperar a posição da direção nacional do partido para discutir eventuais alianças para a eleição estadual de 2010. A informação é do deputado federal Waldemir Moka, presidente regional da legenda.

Com a presença do governador André Puccinelli, os dirigentes peemedebistas avaliaram que "é improdutivo antecipar um debate que depende da decisão nacional". Moka diz por exemplo que existe até a possibilidade do PMDB ter candidato próprio a sucessão do presidente Lula.

"Nesta situação, não teríamos como coligar, aqui em Mato Grosso do Sul, com o PT e o PSDB, que certamente teriam candidatos próprios", avalia o deputado federal, lembrando que as coligações, com o PMDB com candidato, só seria possível com partidos que não tivessem candidato.

Num outro cenário, Moka admite a possibilidade de aliança com o PT, "apesar das divergências históricas entre as duas legendas", recorda para acrescenta que coligação também poderia ser feita com o PSDB, que no caso de Mato Grosso do Sul convive melhor com o PMDB, sendo inclusive atuais aliados no governo do Estado.

Outra hipótese, informa Moka, é o PMDB nacional liberar a legenda para decidir seu destino nos Estados. "Como eu venho dizendo, não adianta antecipar o processo eleitoral, decisão só em 2010".

Congresso

Na reunião de hoje, que contou com a presença dos deputados federais Geraldo Resende, Nelson Trad, o senador Valter Pereira, do deputado estadual Júnior Mochi, do secretário de Habitação, Carlos Marun, entre outros dirigentes partidários, foi discutido a realização de um congresso estadual até 30 de abril.

O partido vai ouvir seus filiados para subsidiar a direção nacional na elaboração do novo programa estatutário da legenda. O PMDB, segundo Moka, já cumpriu sua principal tarefa, a redemocratização do país, e agora precisa encampar novas lutas.

Mato Grosso do Sul, informa o deputado, quer incluir no programa nacional do partido a defesa do meio ambiente que não afete o desenvolvimento do Estado, discutir a demarcação das terras indígenas, oferecer sugestões para um programa habitacional no país e a questão da água, já que o Estado possui uma das maiores reservas de água potável do mundo.

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