Prefeitura é investigada por contratação emergencial de empresa para limpeza
Ocorre que o município já conta com trabalhadores como lixeiros e garis habilitados para essas funções
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio da Promotoria de Justiça de Glória de Dourados, a 281 quilômetros de Campo Grande, instaurou um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades em uma contratação emergencial feita pela prefeitura do município.
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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul investiga possíveis irregularidades em uma contratação emergencial realizada pela Prefeitura de Glória de Dourados. O caso envolve a dispensa de licitação para serviços de limpeza urbana em 2025. A investigação questiona a necessidade da terceirização, uma vez que o município já possui servidores efetivos para essas funções. Os serviços contratados incluem varrição, roçagem, raspagem de guias e poda de árvores. A prefeitura foi procurada, mas não se manifestou sobre o caso.
A investigação mira processo Administrativo de 2025, com Dispensa de Licitação, que resultaram na contratação de uma empresa privada para serviços de limpeza urbana.
O principal ponto de questionamento é o fato de o município já contar com servidores efetivos como trabalhadores como lixeiros e garis habilitados para realizar essas funções, o que levanta dúvidas sobre a real necessidade da terceirização emergencial.
Segundo o MP, a apuração busca verificar a legalidade da contratação para prestação de serviços como varrição manual e mecanizada, roçagem de áreas verdes, raspagem de guias e sarjetas, pintura de meios-fios e poda de árvores.
O prefeito de Glória de Dourados, Júlio Buguelo (PSD), diz que o contrato foi feito por uma grande necessidade do município em ter a limpeza. Pegamos uma cidade em situação precária e com os braçais que temos não conseguiríamos entregar a nossa população a limpeza que o município necessitava".
Segundo ele, o problema é até de saúde pública. "Com a sujeira que tinha aumentou casos de chikungunha, o que levou nosso hospital a fazer quase 9 mil atendimentos em menos de 3 meses. Sendo assim necessário a contratação", alega.