Puccinelli diz não ver entrave político em Giroto assumir ministério
Em entrevista na Governadoria nesta segunda-feira, o governador André Puccinelli (PMDB) disse não ver empecilhos políticos sobre a possível ida de seu pupilo, o deputado federal Edson Giroto (PR), para o comando do ministério dos Transportes.
Na contramão do PMDB nacional que apoiou a candidatura de Dilma Rousseff (PT) no ano passado, André militou a favor de José Serra na corrida presidencial.
O fato de Giroto ter ficado do lado da reeleição do governo estadual não significa que o parlamentar fez campanha contra Dilma, informa Puccinelli.
Para o governador, os deputados do partido, Paulo Corrêa, Antônio Carlos Arroyo e Londres Machado apoiaram a campanha petista à presidência e, por isso, não haveria empecilho ou desconforto em Giroto assumir a pasta dos Transportes.
No entanto, o chefe do Executivo Estadual disse não “saber muita coisa” do assunto, nem se a ida do parlamentar é boa ou ruim.
Ministério - Desde a denúncia de escândalos no ministério, divulgada pela revista Veja, as especulações no Planalto davam conta que o partido republicano continuaria no comando. O nome mais cotado era do senador Blairo Maggi (PR-MT), no entanto, ele recusou o convite na sexta-feira.
Com isto, o nome de Giroto era ventilado como o mais forte para substituir o demitido Alfredo Nascimento. Nesta segunda-feira, contudo, outro rumor apontava que o PR poderia perder o cargo por não possuir nome com envergadura política á altura da função.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Blairo teria dito, que os caciques do partido não encontraram nenhum nome capaz restabelecer a ordem no Ministério. Na bancada republicana, dois dos seus sete senadores e 14 dos 40 deputados tem pendências judiciais.