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Política

Redução de secretarias e comissionados é aprovada na Câmara

Alberto Dias e Richelieu de Carlo | 01/01/2017 23:05
Vereadores adentram noite de domingo em sessão extra e aprovam reforma administrativa. (Foto: Marcos Ermnínio)
Vereadores adentram noite de domingo em sessão extra e aprovam reforma administrativa. (Foto: Marcos Ermnínio)

A nova estrutura administrativa proposta pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), empossado na noite deste domingo (1), acaba de ser votada em sessão extraordinária na Câmara Municipal e aprovado por unanimidade pelos vereadores.

Conforme previsto, está confirmada a redução de secretarias municipais e 30% dos cargos comissionados, numa tentativa de conter gastos frente ao desafio da nova gestão de equilibrar as contas públicas.

Conforme o presidente da casa de leis, vereador João Rocha (PSDB), o projeto de Trad manteve-se inalterado em sua essência. A única mudança em relação à proposta original seriam algumas sugestões dos vereadores e da equipe técnica da Câmara. "São questões de texto de sustentabilidade jurídica e situações que não estavam tão explícitas no original", disse, detalhando que houve um enxugamento do texto.

A intenção de conter gastos imediatamente ao assumir o comando da prefeitura foi bem recebida pelos vereadores ao ser apresentada por Marquinhos Trad na tarde da última sexta-feira (30), em reunião à portas fechadas no plenarinho da Câmara. Na ocasião, Trad explanou por mais de duas horas sobre o enxugamento pretendido para a máquina administrativa, ressaltando, entre vários pontos, que sua equipe em comissão não chegará a 700 contratados.

"Os vereadores querem trabalhar por Campo Grande e precisam de um prefeito que dialogue com eles. Era isso que estava faltando e que não falta mais", declarou, ao apresentar a proposta. Do outro lado, João Rocha (PSDB) elogiou o embasamento técnico. "Bem elaborado, o projeto estuda diversas situações e reorganiza a prefeitura.

Menos é mais - A proposta reduz de 13 para 11 o número de secretarias, além de diminuir de 10 para 8 as fundações, agências e institutos. Foram mantidas as secretarias de Gestão (antiga Administração), Educação, Saúde, Assistência Social, Segurança e Defesa Social, Governo e Relações Institucionais, Infraestrutura, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Gestão Urbana, além da criação da Secretaria de Cultura e Turismo e da Controladoria Geral de Transparência Pública.

Algumas secretarias terão alterações nas suas ações, como a de Meio Ambiente e Gestão Urbana. A parte de planejamento das questões ambientais ficará com a Planurb, enquanto que na Secretaria de Meio Ambiente irá funcionar a fiscalização e a execução dos projetos, antecipou. Já a pasta de Segurança, ganhou a nomenclatura de Defesa Social.

Fundações - No organograma se mantém a Funesp (Fundação Municipal de Esporte), a Funsat (Fundação Municipal do Trabalho), assim como a Emha (Agência Municipal de Habitação), Agência Municipal do Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos) e Agência Municipal de Previdência Social.

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