ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Política

Reformas precisam continuar apesar das polêmicas, diz Reinaldo

Para o governador, reformulação serve para cortar privilégios de alguns setores

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 27/07/2017 10:19
Presidente da Fiems, Sérgio Longen, com o governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB).(Foto: Marcos Ermínio).
Presidente da Fiems, Sérgio Longen, com o governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB).(Foto: Marcos Ermínio).

Apesar das polêmicas, as reformas que ocorrem no País são necessárias e devem continuar, avaliou o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). O chefe do Executivo participa da inauguração da Escola de Construção do Senai, em Campo Grande, nesta quinta-feira, 27.

“A sociedade tem de fazer uma reflexão porque é preciso uma reforma estruturante no País. Foi um avanço a reforma trabalhista, em relação ao capital e ao trabalho. É uma questão que precisa avançar, apesar das polêmicas”, comentou.

A reforma trabalhista já foi sancionada e previdenciária, assim como as demais, ainda estão em andamento. No entanto, diversas pessoas e setores da sociedade são contrários às mudanças, justificando retrocesso e perda de direitos, a exemplo do que ocorreu na reforma relacionada ao trabalho.

Mas, para Reinaldo, a reformulação da Previdência, por exemplo, serve para “cortar privilégios de alguns setores públicos”. “Porque o ônus está sendo pago por todos nós e existe muito corporativismo para impedir as mudanças”.

Também participando da inauguração, que começou há pouco, o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, agradeceu os parlamentares que votaram a favor da reforma trabalhista, pedindo que tenham o mesmo entendimento na análise das demais reformulações.

Porém – Ainda em entrevista, o governador disse ser a favor das delações premiadas, mas afirma que o problema é “condenação sumária” prejudicando o direito “de ampla defesa”. “Palavras de bandidos não pode ser sentenças, pois o delator fala a verdade de quem lhe convém”.

Reinaldo foi citado na delação dos donos do JBS, que atribuem ao governo de MS irregularidades na concessão de incentivos fiscais. Afirmam a cobrança de propina, no caso do atual governo, R$ 45 milhões, em troca de benefícios.

Nos siga no Google Notícias