ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 29º

Política

Reinaldo diz que após medir obra reduziu em 60% repasse à Proteco

Antonio Marques e Leonardo Rocha | 30/07/2015 11:00
Reinaldo Azambuja diz que reduziu repasse para obras de pavimentação e recuperação de rodovias porque "mede" a obras e paga pelo que é feito (Foto: Marcos Ermínio)
Reinaldo Azambuja diz que reduziu repasse para obras de pavimentação e recuperação de rodovias porque "mede" a obras e paga pelo que é feito (Foto: Marcos Ermínio)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse, agora de manhã, que desde janeiro, quando assumiu o governo, diminuiu em 60% o repasse mensal dos recursos para obras de pavimentação e recuperação de rodovias realizadas pela Proteco Construções, em relação ao que se gastava no governo anterior. “Reduzimos o valor de aplicação nos contratos porque medimos e pagamos o que realmente foi realizado”, declarou ele, durante abertura do Fórum de Ciência e Tecnologia, que acontece na sede do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).

Conforme balanço orçamentário do semestre, publicado hoje no Diário Oficial do Estado, nos seis primeiros meses deste ano o governo destinou R$ 213.321 milhões para essas obras, 63% a menos que os R$ 583.648 milhões pagos no primeiro semestre de 2014.

Azambuja esclareceu que ao fazer isso, não estaria dizendo que no passado era feito algo sem a devida legalidade. “Isto quem deve dizer são os órgãos de controle”, afirmou, referindo-se ao Ministério Público e a Polícia Federal, que devem conduzir as investigações para responder essas questões.

Segundo o governador, na próxima segunda-feira, 3, irá apresentar todo o escopo de auditorias sobre as obras investigadas, para mostra como serão feitas, quem são os órgãos que vão participar, possibilitando maior clareza e transparência. “Se existir culpados, os órgãos de controle devem identificar. Se o Estado for lesado temos que recuperar o que perdemos”, afirmou Azambuja.

Aquário – Sobre a substituição da empresa para continuar as obras do Aquário, Reinaldo Azambuja disse que continua aguardando o prazo para a empresa Egelte se manifestar. Ele lembrou que o Tribunal de Contas, o Crea e o governo do Estado terão critérios que vão ser cobrados da empresa. “Resta saber se ela vai concordar com tudo aquilo que o governo entende ser necessário para concluir a obra”, destacou.

A obra do Aquário está parada depois que o governo suspendeu o contrato com a empresa Proteco, por determinação do MPF (Ministério Público Federal), em razão de irregularidades apontadas pela operação Lama Asfáltica.

Nos siga no Google Notícias