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Política

Relação entre receita e despesa em MS está equilibrada, diz governador

De janeiro a outubro, Estado arrecadou 72,6% da previsão orçamentária para o ano

Humberto Marques | 30/11/2018 19:20
Reinaldo Azambuja, durante evento na Base Aérea nesta tarde; governador afirma que meta é "zerar" diferença entre arrecadação e despesas. (Foto: Paulo Francis)
Reinaldo Azambuja, durante evento na Base Aérea nesta tarde; governador afirma que meta é "zerar" diferença entre arrecadação e despesas. (Foto: Paulo Francis)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) avaliou nesta sexta-feira (30) que, do ponto de vista financeiro, a gestão de Mato Grosso do Sul está equilibrada, com previsão de quitação das obrigações com o funcionalismo em dia e de zerar o cálculo entre arrecadação e despesas. Em dez meses, o Estado atingiu 72,6% da expectativa de receita para todo o ano.

Balanço orçamentário divulgado nesta sexta no Diário Oficial do Estado aponta que, dos R$ 14,2 bilhões aguardados para o caixa neste ano, R$ 10,3 bilhões já foram realizados. Faltam R$ 3,86 bilhões para ingressarem no caixa até o fim do ano ao longo dos dois últimos meses, marcados pelo aumento das atividades comerciais.

“Acho que estamos bem equilibrados. Temos a previsão de folha e vamos agora tentar zerar a diferença entre o arrecadado e empenhado para fazer a liquidação (das despesas)”, destacou o governador, segundo quem “isso agora depende do comportamento da receita”. As declarações foram dadas durante a tarde, após evento na Base Aérea de Campo Grande.

Nesta semana, Reinaldo anunciou o cronograma de pagamentos para o funcionalismo estadual no fim do ano. Os salários de novembro foram depositados nesta sexta e serão liberados para saque no sábado (1º). O 13º salário será pago em 18 de dezembro, e os salários do próximos mês serão quitados na primeira semana de janeiro de 2019.

Quando analisada a origem dos recursos, aponta-se uma situação mais positiva para o Estado: 85,5% das receitas advindas de impostos, taxas e contribuições previstas para o ano já foram arrecadados, representando R$ 5,49 bilhões dos R$ 6,42 bilhões previstos –faltam, desta forma, 930,8 milhões.

Já as contribuições, que responderiam por R$ 1,2 bilhão do orçamento deste ano, representaram até aqui R$ 504 milhões (41,65% do total).

Por outro lado, o Estado recebeu até aqui 63,18% das transferências federais esperadas, representando R$ 2,57 bilhões dos R$ 3,51 bilhões esperados.

No campo das despesas, onde a estimativa chegava a R$ 15,5 bilhões, foram liquidados R$ 10 bilhões, e pagos R$ 9,7 bilhões.

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