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Política

Sem recursos e com pouco de TV, campanha do PSTU prioriza internet

Zana Zaidan | 22/07/2014 19:10
PSTU não arrecadou a totalidade de recursos da campanha, e vai usar internet (Foto: Marcelo Calazans)
PSTU não arrecadou a totalidade de recursos da campanha, e vai usar internet (Foto: Marcelo Calazans)

Sem recursos e com pouco tempo de TV e rádio na propaganda gratuita das próximas eleições, a campanha dos candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PSTU vai priorizar a internet e as redes sociais.

“Somos financiados exclusivamente por trabalhadores, amigos e militantes, e não aceitamos dinheiro de empresários. Ainda buscamos os recursos, mas sabemos que o que for arrecadado não será suficiente para grandes produções”, disse ao Campo Grande News o postulante a governador do partido, Marco Antônio Oliva Monje.

São 31 inserções de 1 minuto e 6 segundos cada, conforme cálculo preliminar do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e previsão de gastos de R$ 161 mil com a campanha, valor bastante inferior às cifras milionárias anunciadas pelos grande partidos, como PT e PMDB, com R$ 28 e R$ 30 milhões, respectivamente.

“Com esse quadro, vamos aproveitar as redes sociais, um espaço gratuito e que não exige grandes produtoras, para conversar com os eleitores, debater ideias. A população usa muito (a internet), é um instrumento poderoso que vamos usar, no sentido de alavancar a campanha do PSTU e conseguir atingir todas as cidades do Estado”, afirma.

Por ora, Monje vai usar o próprio perfil no Facebook para divulgar as propostas, além de um blog que alimenta há anos, diz ele. “Não tínhamos começado porque o povo estava direcionado para a conquista do título na Copa, agora é que vai começar a pensar em eleição”, acredita. A criação de uma fanpage e perfis em outras redes sociais, como Twitter, Flickr e Instagram não estão descartados. “Precisamos de um jornalista militante colaborador, que entenda do serviço e se disponha a fazer”, acrescenta.

Descontentamento com a política - O candidato está otimista com o resultado das pesquisas de intenções de voto, e vão apostar no que chamam de “descontentamento com a classe política” para conseguir conquistar mais eleitores.

“Nunca o PSTU esteve tão bem nas pesquisas. Acredito que a população esteja enojada com o que vê da classe política, e quer mudança, renovação”.

Monje e seu partido, de orientação marxista, defendem o fim do capitalismo e um governo baseado na criação de conselhos populares e de trabalhadores para formulação das políticas públicas. O candidato é contra incentivos fiscais para atrair indústrias e a privatização de serviços públicos.

Professor da rede municipal de ensino de Corumbá, Monje afirma que, eleito, vai priorizar a educação, incluindo o ensino técnico nas escolas regulares e aumentando o orçamento do Estado para o setor.

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